segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Vovó e primavera

Ontem fui pra minha avó, fazia muito tempo que eu não ia pra lá, dá uma saudade de ser criança, de achar tudo grande, de comer doce como um porquinho.
E começou outra primavera, quanta coisa florescendo ao mesmo tempo, o chão da minha cidade começa a ficar cada vez mais amarelado, as pessoas que tem alergia quase morrem por causa do pólen dos ipês. Eu ouço os pássaros cantarem da minha janela, eu gosto deles, fazem eu me sentir em casa.
Ontem percebi que meu olhar nunca foi nada analítico, tenho medo de ver a verdade, e enxergar os detalhes e sair perdendo, soa bobo, mas sei que tenho razão, sei que o que vejo são mentiras de mim para mim.
Aí vão algumas fotos do fim de semana, para guardar (de mim para mim também)...



Beijos e bom começo de semana para todos! Quem quiser conhecer meu outro blog de resenhas de livros ele está ali -> O baú de Meg

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eu posso ser amada

Por um instante - por mais assustador que isso possa parecer - senti que podia ser amada.
Não por que alguém havia me dito, ou por que eu estava amando alguém, não, eu apenas senti, sem pensar em ninguém, e sem ter conceitos formados sobre o que aconteceria. Por mais estranho que isso possa parecer.
Tem momentos na vida em que coisas boas chegam até nós sem precisarmos chamar, correr atrás ou ter uma base estruturada para isso. Essas coisas chegam como os sonhos, enquanto dormimos, não estamos conscientes de que virá, mas depois que vem gostamos ou odiamos. Eu gostei do sentimento de confiança, mesmo ainda não sendo o amor.
Estava olhando para o espelho quando isso aconteceu, tem algo a ver com auto-confiança estética, que eu não tenho total controle. O pensamento simplesmente veio: "Eu posso ser amada"
E um segundo depois minhas voz embargada saiu:
- Eu posso sim - um sussurro, saiu de minha garganta trancada, pela gripe, (in)felizmente.
Me arrepiei dos pés a cabeça, não sei se foi pelo fato de a janela estar aberta, ou por que isso sempre acontece quando falo algo para mim mesma com confiança mental. Acho que um pouco dos dois.
Sim eu posso ser amada, só que nem tudo são flores e querer não é um fato consumado, podia ser amada, posso, poderei...
Relaxem, eu tenho apenas 15 anos.

domingo, 22 de agosto de 2010

Aquilo que a gente pode escolher

Não existe um momento em que eu não me pergunte o que irá acontecer.
Me entristece saber que destinos possam ser reais... 
Ainda acredito em conseqüências.


sábado, 21 de agosto de 2010

Ausência...

Pode ser que eu me esconda. De você, ou do que quer que seja.
Estou inquieta, é como se nada pudesse fazer parte de mim, como se nada pudesse me tocar sem sentir dor.
O nada... Ele é tão previsível.
O nada, é simplesmente nada, admita, o nada pode ser aquilo que você faz todos os dias, ou pode ser o que você não faz, mas sempre acaba fazendo.
O nada pode ser a lua, ou o sol. Mesmo que eu ache que eles são mais do que isso.
O nada é simples e necessário para a vida humana.
O nada é tudo, o tudo é nada.
Eu não sou nada agora, por que o nada... o nada não existe. Ele é a ausência absoluta de qualquer coisa, ele é o meu medo das coisas inexplicáveis.
O nada é o que você quer sentir ao beijar seu namorado, ou o que seu namorado quer sentir ao te beijar, não está ali, mas vocês gostariam que estivesse.
O nada sou eu tentando ser alguma coisa, é a lógica na cabeça de uma mosca ou o amor de um certo alguém por mim.
O nada é isso, e ninguém é nada.

Quem é ninguém?


O nada é uma representação lingüística do que se pensa ser o nada. Só se conhecem representações dele, mas essas representações têm origem mental, pois não existe o nada. A definição de "nada" se dá somente por meio da negação de tudo o que existe, portanto o nada näo é definido ou conceituado positivamente (uma definição é se dizer o que a coisa é), mas apenas representado, fazendo-se a relação entre seu símbolo (a palavra "nada") e a idéia que se tem da não-existência de coisa alguma. O "nada" não existe, mas é concebido por operações de mente. (Fonte: Wikipedia)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Parte 2: Vanoula

Quando finalmente o sinal tocou, Vanoula ainda tinha que passar por mais testes emocionais aquela tarde, tia Fúlvia ficava na escola até mais tarde, por ser professora, o que fazia com que Vanoula ficasse esperando por ela no mínimo uma hora depois do final da aula.
Vanoula com suas pernas finas, e até um pouco desengonçadas, ficava esperando sua tia sentada em um banco em que uma enorme árvore fazia sombra. Via todos os dias todos os outros alunos irem embora antes dela. Com suas mães, seus pais, e alguns com irmãs ou irmãos mais velhos. Queria que sua mãe a buscasse na escola também, mas isso era pedir demais, queria poder pelo menos se lembrar dela para sentir saudades...
Morava com tia Fúlvia, professora Rutemberg para os estudantes do Colégio de São Bento. Fúlvia era irmã de seu pai e apesar da personalidade histérica e do físico estranho ela tratava Vanoula bem. Algumas vezes se calava repentinamente, não gostava de dizer as coisas diretamente, tinha vários pontos de fuga para si mesma, como passar infindáveis horas limpando a casa.
Vanoula viveu seus onze anos sem ter alguém pra desabafar ou ter certeza de que estaria lá quando precisasse. Ela era o peso nas costas de tia Fúlvia, mesmo sem isso nunca ter sido dito, ela sabia. O acordo tácito delas era não haver reclamações de um com a outra, Vanoula não pedia mais do que tia Fúlvia poderia oferecer, tia Fúlvia não a maltratava, não era uma pessoa má, mas tinha um lado muito egoísta quando se tratava de sua casa. Nada nem ninguém entravam lá sem antes passar por uma terrível averiguação de Fúlvia Rutemberg.
Uma vez Vanoula convidou um colega de classe para visitá-la, o nome dele era Douglas, mais conhecido como Doug Sapo, tia Fúlvia não estava em casa quando ele chegou, mas se estivesse acho que não conseguiria mudar os fatos.
Doug Sapo era conhecido por esse nome por motivos mais óbvios do que se pode imaginar, para todo canto aonde ia levava consigo um sapo que tinha como mascote, imaginem agora a situação de Fúlvia chegar em casa e encontrar um sapo dentro de uma panela na cozinha. Até seu último fio de cabelo vermelho ficou arrepiado.
Nesse momento tia Fúlvia saiu de dentro do saguão da escola, com passos firmes, fazendo sua bunda gigante balançar em baixo do chamativo vestido amarelo. Deu uma olhada ao redor procurando por Vanoula, ela se levantou, a tia a chamou com dois dedos, uma mensagem corporal de "estou com pressa menina!", e lá foi Vanoula, por instante até pensou: o que acontece se eu não for? Mas, sabia que era errado até mesmo cogitar essa hipótese.


Se você quer ler os capítulos anteriores de Vanoula clique aqui.

E vou deixar o link de uma promoção do skoob para quem quiser participar, ou quem quiser se cadastrar no mesmo, é muito bom, por que assim você pode controlar os livros que já leu etc, skoob/promoção.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vanoula

- Silêncio, eu exijo silêncio! - Professora Rutemberg gritou com a costumeira raiva, como se estivesse em uma tourada na Espanha.
As risadinhas soavam indiscretamente na sala de aula, alguns alunos baixavam a cabeça, outros escondiam os risinhos com a mão.
A bunda gorda da professora Rutemberg balançava atrás de seu vestido florido enquanto ela andava, um vestido amarelo berrante que acabava sempre gerando piadas piores que as de normalmente, os fios do cabelo ruivo dela se desprendiam como se ela estivesse acabado de fazer algum exercício muito pesado e quase todos os alunos da turma da quinta série achavam que ela era louca.
Quase todos tinham onze anos ali, e algumas vezes onze anos não é tão pouco quanto se imagina. Algumas vezes onze anos são mais do que você pode viver daqui em diante.
Onze anos era a idade de Vanoula, apenas onze anos. Apenas para você, é claro, por que para ela era muito.
As pessoas acham que é fácil escrever sobre crianças, mas elas têm personalidades tão complicadas que fica difícil decifrar e passar para o papel, escrever sobre Vanoula é ainda pior. Pois vou tentar da melhor maneira.
Vanoula tem dentes pequenos, dentes de ratinho, o cabelo é castanho e está sempre atada em um rabo muitas vezes torto na cabeça, ela percebe coisas que eu e você juntos não percebemos, como o que faz as pessoas rirem uma das outras, ou o que faz os alunos da quinta série rir de professora Rutemberg.
Vanoula gosta de usar um vestido amarelo que tem, pra ela sempre foi à melhor cor do arco-íris, e acho que ela está certa, claro que você pode não achar. Mas Vanoula e eu achamos.
Ela se mantinha em silêncio enquanto as outras crianças riam, queria que o tempo passasse e desse logo o sinal para ela poder sair dali e enfim poder chorar. Não sei se isso é uma qualidade ou um defeito, mas Vanoula não chorava na frente dos outros, foi uma das coisas que aprendeu com seu pai, antes de ele morrer, é claro.
Duas últimas coisas sobre Vanoula: Professora Rutemberg era sua tia, e ela era órfã.


Continua (?)...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Textos anteriores de Vanoula

Vanoula: parte um

Please help me now

Olhei para minhas mãos procurando uma resposta, nada encontrei (explosão)*, estava em uma crise existencial.
Por que estou aqui? Para que? No que vou resultar?
Sou só matéria orgânica que vai acabar em uma sepultura cinza, suja e com os dias de glória esquecidos?
Não sei e não entendo, mas um dia descobrirei, todos nós descobriremos.
Manter-se sempre em...
Desculpe, não vou continuar a frase acima, e explico por que, meu orkut se manteem aberto enquanto eu escrevo, e por motivos não identificáveis (mas totalmente compreensíveis) eu entro nele quando dá um branco mental, ou quando quero respirar entre um paragráfo e outro, acabei de fazer isso, e ao abir a aba do orkut encontrei a seguinte frase:
Sorte de hoje: Muitas das grandes realizações do mundo foram feitas por homens cansados e desanimados que continuaram trabalhando.
Abalou seriamente o meu psicológico, com licença, depois dessa me retiro, foi como telepatia virtual. Haha, e tenho dois trabalhos pra fazer, PRA AMANHÃ!
HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELP!

*A hora da estrela - Clarice Lispector (leia e entenda).

sábado, 14 de agosto de 2010

Promessas de Agnes

O sangue pode parecer puro, mas nem sempre aquilo que parece realmente é.

Agnes respirou profundamente, lutando contra a dor e as lágrimas, elas eram infernais, e insistiam em descer de seus olhos, lenta e demoradamente.
Tentou achar seus calçados ao lado da cama, os pés brancos e frios pediam atenção, depois de pouco procurar achou.
Começava a amanhecer, e ela ainda não havia dormido. Não tinha forças para continuar com o teatro que seria sair para fora de casa, encostou-se na parede gelada, e derramando mais lágrimas do que nunca pensou: "Se não fosse pela promessa eu escaparia ilesa, não seria mais um número de morte, me sangue ainda percorreria minhas veias, quentes e em ritmo constante".
Agnes fechou os olhos por alguns instantes e sem perceber adormeceu. Nos seus sonhos não existia a perfeição, mas concerteza aquilo era algo melhor que a realidade.
Sentiu um roçar em seu pescoço, abriu os olhos devagar, a luz da manhã a cegou por alguns instantes, então ela perceubeu: era uma despedida.
Então adormeceu eternamente.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Carmen e seus enganos

Um segundo a luz estava lá, no outro não.
O quarto era frio, a noite escura, e não havia ninguém com ela, estava sozinha em casa.
A chuva caía ferozmente, como se quisesse devorar o mundo. Os trovões soavam como inimigos ainda não rotulados, e o vento vinha como ondas, fazendo um barulho arrepiante nas árvores ao redor da residência de Carmen.
Já disse que a luz não estava mais lá, então a escuridão era total. Carmen de um modo inútil foi atrás de velas, mas sabia que naquela casa não havia nenhuma, com braços trêmulos abraçou a si mesma, tentando se proteger.
Um vento forte invadiu o quarto, ela havia deixado a janela aberta. Que tentação era se esconder embaixo da cama, deixar tudo de lado e fugir para dentro de sua própria existência, mas ela sabia que se fizesse isso no dia seguinte poderia estar morta por algum assaltante, ou a casa estaria destruída pela magnífica e algumas vezes má Natureza.
Para Carmen a Natureza era um só ser, escolhia suas próprias vitimas como um assassino, sabia a diferença entre bem e mau, e não podia ser domada por mãos humanas. A Natureza era alguém consciente, com poder sobre humano e força absoluta; Carmen acreditava nisso, e deve ser por esse motivo que sobreviveu.
Fechou as janelas com força, demonstrando ao mundo quem era e o que era, ou somente a Natureza, pois querendo ou não, de um modo estranho ela estava enxergando e admirando-a.
Carmen gostava de seu som, da Natureza quero dizer. De manhã lá estavam os passarinhos, há noite a lua subia como mágica embalando-a em um sono profundo em que ninguém podia enganá-la.
Mas é melhor não falar dos enganos da vida de Carmen, ela os tinha como pérolas, guardados, raros e profundamente caros para si própria quando achados.
É melhor também parar de falar de Carmen, ela tem um jeito que é impossível descrever, e mesmo com medo de sua amiga Natureza, não se sentia usada ou traída, simplesmente olhava e sorria. Com ou sem braços trêmulos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Iniciar

Eu sempre gostei de inícios, por mais frívolo que isso possa parecer.
Gosto do começo do ano. Gosto de um flerte novo, gosto das primeiras páginas dos livros e do primeiro degrau da escada.
O início querendo ou não faz parte do final.
Se você faz algo agora o futuro te apresentará um resultado totalmente dependente de como começou.
O início do fim.
Ou mesmo só um fim.
Mas querendo ou não, existe sempre um começo.
Eu gosto do início do café, gosto do primeiro gole do refrigerante, gosto de usar um calçado uma primeira vez ou um vestido que todo mundo vai amar. Eu gosto disso, de que adianta negar?
Não que não goste do fim, ele só não é um começo, não é excitante, não tem adrenalina. Normalmente o fim das coisas na minha vida é chato, sem graça ou triste. Só gosto do fim de livros, e algumas vezes olhem lá...
Iniciar coisas novas e mudanças no dia-a-dia faz parte, e sempre fará. Nós evoluímos, começamos de novo, caímos, e levantamos.
Inícios dão sede de viver. Inícios fazem a gente esquecer uma história que não deu certo, um fim que não foi feliz. Inícios são novas páginas, são descobertas.
Início é o desconhecido.


Imagem bonita só pqe to afim de toma um café assim *-*

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Amigas e hipocrisias

Sou hipócrita. Acreditem eu sou. Minto para agradar por que estou presa nesta sociedade. Não sou livre para dizer o que penso sem sentir culpa. Não sou livre para fazer o que gosto sem me culpar pelo que os outros irão pensar.
E por isso sou tola, me falta coragem, me falta sede de viver. Fico com meu comodismo tolo, que é mais fácil que lutar pela minha opinião.
Sou hipócrita, e não tenho orgulho disso.

* * *

Sexta foi eu aniversário de 15 anos, e em todo aniversário tem presentes (pelo menos nos meus, hihi).


Começando pela esquerda:
- Livro "O futuro da humanidade" - Augusto Cury (presente da Fernanda, obrigada Feeer!).
- Perfumes Capricho Night e Day (presente da Tia Raquel, obg tia).
- Livro "A próxima grande sensação" - Johanna Edwards (presente da Josiane, obg Josi!).
- Cartão e urso fofo (presente da Gabriela e Lais).
- Porta jóia encorpado, de vestido rosa (obg Tia Nara).
-Livro "A última música" - Nicholas Sparks (obg Brendha, Júlia C. e Elisabeth).
- Planta do pode legal, que puxa água sozinha e simboliza a amizade, se ela morrer a Bet me mata junto (obrigada Elisabeth).
- Mini porco fofo e xícara zebrada (obg Júlia H. e Lais)
- Livro "Brida" - Paulo Coelho, "Rosy - Minha Parenta" - Gerald Durrell, "Yoga" e "Senhora" - José de Alencar (Muito obrigada minha queridinha irmã Juliana, sou grata por você adorar sebos e pela feira do livro ser no dia do meu aniversário).

Júlia C., Fernanda, eu, Néthelin, Josiane e Elisabeth.

Josi, Néthelin, Júlia H., Elisabeth, Gabriela, Júlia C., Lais, Mariana, Fernanda e eu.

Amo vocês lindas do meu coração, muito, muito!

sábado, 7 de agosto de 2010

O jasmin do meu jardim...

"Será que no futuro haverá flores?"

Enquanto eu via a chuva cair, de modo delicado, como se não quisesse mostrar para ninguém quem era de verdade foi nessa música que pensei.
Um jasmin nada é sem um pouco de amor, seja dele por ele, da terra por ele, do oxigênio por ele ou da água por ele.
Não, esqueçam minhas palavras, a terra não ama, muito menos o oxigênio e a água. Ou será que amam?
Com certeza eu não sei.
Será que um jasmin sente dor por si mesmo? Quem sabe ele seja meio narcisista e ame muito o próprio ego.
Com certeza eu também não sei.
Ontem enquanto o vento partia ao meio alguns sonhos e outras ilusões, jurei que vi um vulto passar ao meu lado, mas minha imaginação é fértil, e pode não de passar tolice. Na verdade, quem sabe eu estava é dormindo.
Coitado do pequeno jasmin, tão cheiroso, tão doce e tão comum...
Mãos o arrancam, ele é cheirado, seu perfume envolve...
Coitado do pequeno jasmin, quem sabe ele sobreviva as tempestades, e assim, como outras flores, não deixará de existir no futuro.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Happy Birthday

A verdade é que amanhã é meu aniversário. Eu faço 15 anos, a idade tão esperada por quase todas as adolescentes. Mas não a minha.
Algumas coisas mudaram em minha vida essa semana, isso não tem como negar. Eu me mudei e comprei quatro livros (haha, adoro contar quando compro livros), Enterrada viva – biografia da Janis Joplin, Dom Casmurro, O menino de asas e Querido John.
Amanhã, no dia do meu aniversário, vou estar viajando para um torneio de vôlei estadual, o JERGS. E isso é muito triste, queria passar meu aniversário em casa, e não suando, com dor em todos os músculos e suja. Mas to firme aqui; eu agüento.
Nunca me disseram que eu iria mudar quando fizesse 15 anos, mas parecia que em meu cérebro eu tinha uma pré-programação, como se 15 anos fossem iguais a maturidade, inteligência, respeito dos outros para com a gente. Mas esse pensamento é errado.
Nada irá mudar de hoje para amanhã, eu simplesmente vou seu um ano mais velha, se eu quisesse maturidade e etc. teria que ganhar isto do ano de 2009 ao 2010, aos poucos, como uma conquista.
Tenho medo de envelhecer rápido demais e não ver o tempo passar.
Tenho medo de não conhecer ninguém que me faça feliz de verdade.
Tenho medo de não escolher uma profissão segura.
Tenho medo de mim mesma. Algumas vezes sou um perigo.
Tenho medo de não conquistar as coisas, de sonhar demais e viver de menos.
Não gosto de temer, mas faz parte, e a cada aniversário eu sei que faz mais um ano que estou nesse mundo, como um ser pensante, que pode sentir, cheirar, olhar, pensar, ouvir e falar. E eu agradeço por isso.
Lembro de ouvir uma conversa de meu pai e minha mãe que eles falavam mais o menos isso:

Mãe: “A Alessandra já tá na quarta série!”
Pai: “É mesmo...”

Saudade da quarta série, saudade de ser criança...
Parabéns pra mim então!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sweet everlasting kiss

Você deixou um último beijo, e eu guardei. De algum modo inexplicável ainda está sobre meus lábios, eu sinto.
Hoje eu sai pra dar uma volta, e sentei embaixo de uma árvore que tinha um pouco de você, tinha seu cheiro, seu aroma. Acho que a imaginação está fértil demais, afinal, ainda tenho um alimento; a sensação de ser beijada eternamente.
Eu não sei o que é isso, só sei que existe em mim - por pior que seja, enfim...
Vi uma folha cair aos meus pés e pensamentos macabros chegaram em meu peito, onde estaria você?
E se a sensação doce do beijo eterno acabar? Eu quero você pra me dar outro, você não pode dar um pouco sem esperar que eu peça mais.
Sou sensível ao seu toque, suas digitais estão espalhadas pelo meu corpo como teias de aranhas, não me deixe tão cedo, isso é apenas um pedido.

domingo, 1 de agosto de 2010

Domingo e fotolog no blog, HAHA

Um segredo: Eu adoro domingos.
Não que seja necessariamente um segredo, só é algo que eu nunca exprimi a ninguém.
Eu gosto da calma que os domingos transmitem, gosto de estar com a família, de sentir  o sol no rosto com um leve vento frio.
Gosto de sentar com o not e não fazer nada além de viajar em mais de mil e um sites, gosto de comer iogurtes, passar de canal em canal, ver o sol se por, esperar o frio chegar. Domingos são legais justamente por não terem regras diretas, você pode acordar tarde sem sentir culpa e pode dormir de tarde sem sua mãe te xingar.
Ontem aconteceu a festa  15 anos de uma das minhas melhores amigas, a Brendha.
Ela convidou onze amigas para fazer uma coreografia da música Lady Marmalade e ficou muuuuito legal, fotinho:


E não levantem os vestidos! Eu e Brendha na vibe do levanta os vestidos.


Tá quase virando fotolog isso aqui, mas como marcou acho que tenho que postar mais, afinal o blog é meu (simpatia :P) e um dia vou olhar pra isso e quero ver um pouco do que vivi.

Júlia divona e eu
Abalando na coreografia, Júlia H., Júlia C., eu e Lais.
Eu, Fernanda, Renan, Elisabeth e Paulinho.
Ferns, eu e vó querida da Brendha com quem bati um papinho legal.

Fernandinha diva sexy e eu.

Eu e Fernanda diva sexy


Brendha e pais.

Então parabéns pra minha amiga Brendha e tudo de melhor na vida dela.
Espero que o fim de semana de vocês tenha sido tão bom quanto o meu.
E também espero que seus pés não doam tanto quanto os meus.
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