segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Eu confesso - aprendi a ser mais doce.

Frágil, ela dizia que era, quem acredita?
Nem ele. Nem ela. Nem ninguém.
Mas ela chorava, por nada, por alguém, pelo tempo que passou sem ser notado. Ele não chorava, estava feliz.
E esses sentimentos opostos despertavam um temor interior nela que ele nunca entenderia, era uma raiva contida, uma raiva sem palavras, uma raiva sem ira, conhece?
Se conhece também nunca ninguém te entendeu.
Por que com certeza ninguém nunca a entendeu, tentaram, ela admitia, mas sem sucesso, o fracasso é como uma alma penada nessas horas, assusta, e queremos acreditar que não é real.
Frágil, e quem acredita?
Nem ele. Nem ela. Nem ninguém.
Poderia virar até refrão, se não fosse pela pobreza de palavras certas. Se não fosse tão clichê a ponto de ser nojento.
Poderia virar refrão, seria o parágrafo perfeito para a vida dela. Quem poderia dizer que não?
Você?
Acredito que não.
Frágil, ela dizia que era, sugeria que adivinhassem o que escondia. Uma caixa sem aviso, amassada, rasgada, coitada...


Um comentário:

  1. Muito bom esse texto,acho que é um dos melhores que já li no seu blog,
    flõr eu estava olhando o 101 coisas em 1001 dias e gostei bastante,tu me inspirou a fazer a minha,portanto acho que podes dar como concluído o número 97.
    Beijoos ;*

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Nunca sabemos de tudo.

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