quinta-feira, 28 de maio de 2009

Vírus maligno

Ter um monte de gente ao redor e se sentir sozinha é triste, principalmente quando se tem treze anos e precisa-se de uma boa fofoca, por exemplo, fazer um círculo na sala de aula e todo mundo estar grudado e ninguém ao seu lado, é como se você tivesse um vírus maligno ou qualquer coisa parecida, você está lá sozinha com uma nerd infantil do lado direito e do lado esquerdo um garoto que todas as meninas acham fofinho (mas de fofinho não tem nada, é o maior tarado, e parece que no mundo só eu vejo isso), algumas vezes parece (há, parece né? HAHA) que as pessoas só chegam na gente quando precisam de ajuda, ai sim, eu tenho que estar lá, pronta pra ajudar, e nada de dizer não, por que o medo de magoar as pessoas é mais forte, então agente ajuda, sério, ajuda de verdade, sabe, faz tudo pra outra pessoa não se ferrar, bota a mão no fogo por uma velha amiga, ou algum desconhecido “necessitado”, na verdade na maioria das vezes nunca acontece nada, agente ajuda as pessoas, elas não agradecem e agente continua ali sentada com o vírus maligno esperando o próximo chegar, e sim, é bem na pura grosseria, por que chegam na gente quando precisam, depois pulam fora feito sei lá o que, para as pessoas nunca muda nada, todos continuam a vida normalmente, conversam, fofocam, fazem coisas legais e etc... Mas eu, HAHA, eu ainda estou lá, esperando o próximo chegar, como se fosse uma fila de banco ou algo parecido, então deixo a dica se algum desconhecido “necessitado” precisar de ajuda é só chamar, vou estar no mesmo lugar, com o mesmo vírus maligno, só vê se usa máscara, vai que passa! ;D

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