domingo, 29 de novembro de 2009

Uma carta para mamãe.

Ele ria alto, como se estivéssemos saindo para o parque de diversões, mamãe eu tentava não rir, mas era díficil, tudo estava indo tão bem que eu quase não acreditava.
- Cala a boca, cala a boca - eu falei num cochicho em meio as risadas
- Calma, calma, não estressa - ele falou em um tom quase irônico.
Minhas mãos suavam, eu tremia, e estava toda desconcertada com todas aquelas malas, tentava descer a janela da nossa casa, mamãe. Você tinha o sono leve, e meu namorado não estava ajudando muito com aquelas risadas altas, podia jurar que senti cheiro de álcool em sua boca quando ele me beijou antes de descermos pela árvore, mas agora isso não importava, estava só a alguns passos da minha liberdade, iria finalmente sair desse casulo tolo que você montou ao meu redor, tudo iria ser bem mais fácil agora, eu já tinha quase 18 anos e meus problemas iriam se resolver mais facilmente de agora em diante, festas, dormir tarde, namorar, me divertir, o que eu quiser, a hora que eu quiser.
Pelo menos era assim que eu pensava alguns meses antes da minha vida ir em ruínas, a minha tão sonhada liberdade me aprisionou ao invés de me libertar, mamãe eu fui burra, burra por acreditar em coisas que nunca aconteceriam. Agora daria tudo para estar em casa, em baixo do meu cobertor no meu quarto quente e confortável, e não aqui nesse cubículo que meu namorado arranjou pra mim, queria poder estar no primeiro semestre da faculdade , mas isso seria demais comparando com os meus quase quatro meses de gravidez, hoje eu posso dizer que eu fui tola e fiquei encantada com uma coisa que jamais existiu para mim, a liberdade.
Larguei a única pessoa que daria a vida por mim, você mãe, e como eu gostaria de me sentir protegida novamente, estar em seus braços como se fosse um bebê, e não aqui, ao lado de uma pessoa que não me ama, e não quer nada comigo além de sexo, queria ter para onde ir, eu iria para qualquer lugar, embaixo da ponte, uma caixa de papelão ou até mesmo voltaria pros seus braços mamãe, mas não tenho coragem, não sou forte o bastante. Como dói o orgulho para mim, é quase uma dor física, poderia me ajoelhar implorando perdão para você, mas a rejeição seria o pior castigo que alguém poderia me dar, mas será que você, a mulher que daria vida por mim rejeitaria a filha e o neto?
Para obter essa resposta eu daria tudo o que eu tenho agora, o que é quase nada, mas mesmo assim valhe alguma coisa, ah, minha doce mãe, como eu queria estar em seus braços como seu fosse um bebê, o seu bebê, não queria estar me preucupando com o meu filho, um criança cuidando de outra criança, essa não é a liberdade que eu tanto sonhei, quero implorar de volta o tolo casulo que a senhora montou ao meu redor, e que eu sem tato algum destrui, queria discar o seu número de telefone agora mesmo mamãe, mas me falta coragem, sou covarde, e perdi a minha liberdade por que eu queria a liberdade, que filosofia mais triste, eu sei.
Mamãe, estou lhe mandando esta carta, para lhe mostrar que tenho ao menos um pouco de amor próprio, não quero que a senhora sinta pena de mim, e por favor não se entristeça, eu sou sua filha lembra? A sua pequena pricesinha, eu sei que esse não é o futuro que a senhora sonhou para mim, mas isso é o melhor que eu posso fazer no momento, e lhe mandar uma carta foi uma das formas mais fáceis de lhe dizer todas essas coisas, saiba que eu te amo mamãe, mais do que tudo e todos, só ganha de você o filho que trago no ventre, espero que você o ame tanto quanto eu te amo.
                                                                                                          Beijos de sua eterna Princesinha.


Imagem: Google

sábado, 28 de novembro de 2009

Um jardim com um leve toque em uma porta

Helen desceu as escadas como se aquela fosse a última vez que poderia correr para atender a porta, seus cabelos em cachos se mechiam a cada passo e seu olhar brilhava tamanha era a animação. Era um milagre alguém aparecer em um dia de semana na sua casa, a sua vida passava monotamente, ela nem se lembrava qual a última vez que havia olhado um calendário, as horas para ela pouco importavam, e ninguém poderia dizer o que ela podia ou não fazer.
Com muita euforia ela abriu a porta, já sabia quem era, mas mesmo assim não podia deixar de sentir animada em poder ver uma pessoa diferente daquelas que via todos os dias no seu velho casarão. Sentia saudades dos abraços da mãe, e da sabedoria do pai, mas já convivia com isso a muito tempo, tempo demais para se lamentar só agora. Havia aprendido quase a força, que a morte existe sim, e que mesmo com seus dezenove anos poderia viver como uma criança, mesmo com todas aquelas terras e toda aquela herança não precisava se preucupar com mais nada além de levantar cedo, comer, viver e dormir. Afinal, era para isso que existiam os tutores, o seu em especial se chamava Joseph, e ela o esperava com muita agitação o mês inteiro afim de conversar com alguém que poderia lhe ensinar alguma coisa que não fosse cuidar da casa, pois ela sabia que no futuro não precisaria disso, pelo menos era assim que seus pais visualizaram seu futuro antes de morrerem.
Joseph era o melhor amigo de seu pai, e era também tão rico quanto ele. Joseph vinha pelo menos duas vezes ao mês visita-la, não fazia muito desde sua última visita, mas que mal teria mais uma não é?
Mas ao abrir a porta não foi com Joseph que Helen se deparou e sim com Thomas, ele que um dia quando criança esteve em sua casa brincando com ela inocentemente nos jardins do casarão.
Seus olhares se encontraram e tudo aconteceu com uma telepatia que é impossível descrever em palavras, ele deu uma risada leve, desfazendo toda a tensão que poderia existir, ela levantou os olhos de uma maneira doce e encabulada ficando ruborizada, mas não se importou, ele riu mais alto, mas ainda levemente, como se o rubor de Helen fosse tão único quanto uma jóia rara, pegou a mão dela delicadamente como se pudesse quebrar se fosse tocada mais bruscamente. Então com uma voz um pouco rouca pelo nervosismo falou como se fosse um convite para eternidade:
- Que tal uma volta no jardim?
E ela respondeu como se ele estivesse a pedindo em casamento:
- Acho que é bom demais pra ser verdade.
Então foram, esquecendo do mundo, das pessoas, e da vida que existe por trás de todos os corpos do universo. No fim aquele jardim guardou mais segredos que qualquer outra pessoa sem amor possa imaginar, afinal, tudo pode acontecer, e nunca devemos deixar de valorizar todos que batem a nossa porta, independente de quem e quando, pois um dia podemos estar por ai, mendigando uma porta para bater.


                                                                           Imagem: Google

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O band-aid

Enrubesci, e de repente não estava mais ali, mas e se fosse mentira? E se não fosse real? Poderia ser tudo um sonho de uma menina para normal, então me disseram que tudo não passava de uma mente que havia viajado demais, sonhado demais, corri aos trancos sai em prantos, não sabia se poderia aguentar, meu coração era frágil demais, delicado demais, sensível demais.
Já havia segurado os cacos de um coração despedaçado, mas com o tempo tudo (eu disse TUDO) sempre cicatriza, aos poucos montamos o nosso bom e velho amigo coração, as vezes a força, as vezes ele se monta automaticamente.
Podemos resolver partir para outra, mas não é só o nosso coração que está mais frágil, sensível e delicado, nós mesmo estamos assim, tanto por dentro, como por fora, e além de toda a fragilidade ainda temos as marcas que ficaram para nos lembrar que todo o cuidado é pouco, e por mais segura que estejámos ainda há um risco de tudo sair do controle, de rirem de você, de fazerem você sofrer, então você fica com duas alternativas, baixar a cabeça e continuar ou pode tentar de novo, com a chance de se machucar, ou dessa vez acertar.

imagem: google

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O vestido azul

A cada passo era uma grão de poeira a mais no ar, eu podia sentir o meu corpo inteiro ressecar embaixo do sol ardente das três da tarde, meus pés sujos, empoeirados, apenas um fino calçado ficava entre a terra e meus garrões. O pouco vento que vinha pelas minhas costas balançava de leve meu vestido azul, sentia os cabelos em minha cara, mas não me preucupava, minha expressão era serena, e no meio daquela rua empoeirada eu podia sentir a mistura de cheiros de todos os tipos de flores que você imaginar. Uma pessoa um pouco mais fraca choraria, se esconderia, entraria em pânico, mas eu sabia que nada disso adiantaria, porque naquele pequeno fim de mundo, não havia casas, nem pessoas, e nem carros, só o que eu poderia fazer era caminhar, caminhar, e caminhar.
A vista era perfeita, queria poder usufruir ela de uma maneira melhor, mas minha cabeça não estava exatamente ali, tudo que eu mais poderia querer agora era um bom banho, água, comida, e é claro uma cama para dormir. Mas isso era demais, só um protetor solar já ajudaria, meu corpo estava ardendo, me sentia em chamas, minha cabeça havia começado a rodar, rodar, e rodar.
Eu ainda poderia lembrar  do momento em que cai, dos meus ombros raspando no chão, o barulho de meu vestido rasgando em uma pedra, eu poderia lembrar de minha cabeça batendo na terra, quem sabe poderia até ouvir o som do vento embaraçando os fios de meus cabelos, e prestando mais atenção ouviria algumas pétalas de flores indo para o infinito, mas não sei se teria importância, pelo menos naquele momento parecia que não.

imagem: google

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A guardiã

Ela era a melhor, a melhor amiga, a melhor confidente, a verdadeira guardiã de meus segredos. Ela era a única que sabia sobre os meus sentimentos escondidos e remotamente guardados no fundo de meu peito, e nada jamais escaparia dela, ou eu pelo menos pensava que jamais escaparia.
O sinal bateu e seria então mais um dia normal, escola, casa, almoço, tarde, noite, enfim, seria um dia sem muitos atrativos, caminhando em passos lentos eu sai de minha sala, e a última pessoa que eu esperava que viesse falar comigo apareceu:
- Então é verdade? - ela perguntou em um tom calmo.
- Verdade o quê? - eu já começava a tremer tamanho era meu medo.
- Que você gosta dele, é verdade?
- Sim, é verdade - O que ela queria afinal? Ela não tinha mais nada haver com isso, tudo bem, não havia terminado com  ele mais do que três dias atrás, mas mesmo assim, como ela sabia? Só uma pessoa no mundo inteiro sabia de meu amor por ele, a minha guardiã, a garota que em um click poderia mostrar ao mundo o meu eu verdadeiro, ou até mesmo me humilhar "nacionalmente", mas ela não o faria, afinal, ela era minha guardiã.
Era verdade que eu havia contado isso somente a uma pessoa, e só por que ele estava com outra. Mas agora não era mais segredo, e a última pessoa que eu esperava que viesse falar comigo ainda estava na minha frente, não sei o que ela esperava, mas eu via em seus olhos uma certa indecisão:
- Ele ficou com uma amiga sua - foi seu veredicto
- E quem foi ela? - perguntei como se isso fosse passado, por que depois disso não restaria muito mais dela para contar história. Baixei a cabeça lentamente e depois levantei ela mais lentamente ainda, olhando nos olhos daquela garota que eu pensara que fosse minha mortal inimiga.
E depois de um simples mas aflito olhar que lancei para seus olhos, percebi que já sabia quem era. A guardiã.
- Foi ela mesmo? - pedi como se estivesse perguntado "quer uma bala?".
- Sim - e mesmo que todos pensem que fui ingênua a acreditar nela eu sabia que era verdade.
- Com licença - disse já sabendo que devia um enorme favor a ela.
Sai correndo, tropeçando em meus próprios pés, lágrimas voavam, e meus olhos estavam embaçados, um, dois, três tombos, não fazia mais diferença, a minha guardiã, a guardiã, a única guardiã que existira até agora em minha tola vida, e o que eu mais sentia era ódio, ódio de mim, ódio dela, e ódio de todos os homens do mundo.
imagem: google

domingo, 22 de novembro de 2009

Desconstruindo

E o que resta para as pessoas? Eu poderia iludir a todas dizendo que as coisas boas sempre vem, mas na verdade eu não sei. E se as coisas boas já estiverem acontecendo? E se o mundo melhor for esse em que vivemos? E se de agora em diante tudo só piorar?
Simplesmente não sei, e espero descobrir antes de tudo acabar. Mas e se estiver apenas começando? E se demorar séculos para "apenas" começar? E se essa grande bola que se chama planeta terra for tão irreal quanto meu sonhos?
Eu simplesmente não sei, mas espero descobrir antes de tudo acabar, claro, se tudo não estiver apenas começando.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Leveza

De nada adianta agora eu ter todas as cores e todos os amores, o que importa mesmo é como estou me sentindo. E vou lhe dizer, nem todas as cores, e nem todos os amores poderiam deixar uma pessoa tão feliz quanto eu estou agora, sabe quando independente do lugar que estamos, nos sentimos leves? Acho que se eu fechasse os olhos poderia sair voando, como um balão, sim, um balão. Pensando bem eu acho que na verdade posso ser o que você quiser, uma pena, uma flor, e até mesmo seu amor.
Agora eu poderia voar como um passáro, contar uma história como um  livro e fugir como um camundongo,  nada disso teria importância, afinal, agora eu sou leve, e pessoas leves podem ir até as nuvens.
Te vejo lá então, nas nuvens.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Clock

Um segundo se passou, e nada. Dois segundos se passaram, e nada. De repente já passava de um minuto, mas só o que havia mudado eram os ponteiros no relógio. Eu não esperava que alguém segurasse a minha mão, até porque, eu também não esperava cair. O que eu verdadeiramente do fundo de peito esperava, era que o meu coração continuasse a bater. Depois de tanto desprezo algumas almas quebram, outras se despedaçam, mas a minha continuava intacta, e eu esperava profundamente que continuasse assim.
Eu não sabia o quanto eu podia suportar, mas garanto que quem não sofre, morre sem saber. Todos temos que ter uma boa dose de dor, sofrimento e falta de amor na vida, nem que seja por alguns minutos. Coisas que eu poderia ter segurado, as lágrimas, as palavras e a maldade, agora não importavam mais. E então, já passava de 10 minutos, parar o tempo agora seria impossível, muita coisa já havia acontecido

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Um arco-irís com cores

Criatividade. Olhar tantas vezes para essa palavra em uma folha em que ela é a única coisa com que posso me socializar me dá vontade de ver um arco-irís, desenhar um arco-irís, ou até mesmo fazer com que chova em um dia de sol, assim o arco-irís apareceria.
Tantas coisas ainda temos para descobrir, e é a nossa criatividade que sempre nos impulsiona a saber mais, por que inventando sempre acabos procurando, e nessa procura insaciável por saber descobrimos um mundo inteiro de cores, sabores e amores.
O ser-humano não precisa mais do que lápis e papel para fazer alguém chorar ou sorrir, não precisa mais do que pincel, tintas (e a morte, por que é fato que só depois dela que alguns quadros são valorizados) para algum milionário gastar seu primeiro milhão.
Então eu pergunto, de onde ela vem? Sim, a criatividade, de onde ela vem? Eu até perguntaria se posso acha-lá embaixo do meu sutiã que está no chão do meu quarto, ou se ela vem a noite, saindo de baixo do meu travesseiro, mas acho que não tenho a miníma chance de acertar. Se eu perguntasse para um médico ele indicaria o lugar do cerébro onde ela é "criada", mas entre o sutiã no chão, e o médico, eu fico com o sutiã no chão, é mais simples, mais interessante... E mais criativo.
Mas enfim, acredito que a nossa criatividade não trava, o que trava somos nós mesmos, com preguiça de sermos criativos, medo de sermos criativos e até mesmo fugindo de nossos sonhos, e evitando a criatividade.
Ops, acho que eu achei. O que? Como assim o que? A criatividade ora, ela estava quietinha aqui, embaixo do meu sutiã.

domingo, 15 de novembro de 2009

Mundo ladrão

Quando o vi, foi quase um momento de transição de terra para céu, não esperava encontra-lo ali, não que esperasse encontra-lo algum dia, por que nem sabia que ele poderia existir, afinal, e quem sabia? Eu ali sentanda, esperava o tempo passar, na verdade eu nem mais esperava, eu ansiava. O mundo poderia desaparecer, fugir de meu pés, mas a minha concentração continuaria total e plenamente nele, com uma erguida de mão, ele poderia me fazer suspirar, e mesmo sabendo que ele não conseguia nem ao menos me enxergar, continuei esperando e ansiando; as horas no relógio, por que o mundo poderia fugir mas eu e ele continuariamos ali.

sábado, 14 de novembro de 2009

Mistério

Foi-se o tempo em que viamos o mundo passar.
Eu mesma não sou do tempo em as pessoas esperavam embaixo de uma árvore na sua sombra, ou viam o sol se pôr e até mesmo ficavam feliz quando a chuva caia, acho que muitos problemas poderiam ser resolvidos com isso, afinal, eu adoraria um mundo mais lento, e sem tantas repressões só por que eu esqueci uma maldita cartolina na escola, quem sabe se eu olhasse o sol nascer eu lembraria da cartolina, o mais díficil agora é acordar cedo pra ver o dito cujo nascer. Então é a isso que eu me refiro, ninguém acorda as seis da manhã pra ver a lua sumir e o sol aparecer,  coisa muito séria essa paixão entre eles não é? Claro que é, todo mundo conhece a história da paixão do Sol e da Lua, eles se apaixonam, mas não podem se ver, e a Lua fica tão triste que Deus faz as estrelas para acalma-lá, mas ela ainda não é feliz (ela é uma mulher de fases), por isso existem os dias de eclipses, em que o Sol e a Lua se encontram (e se difundem em uma coisa só [?] tá parei), mas o que eu queria mesmo era falar em mistério, acho que tudo tem um pouco de mistério, desde a minha unha que acabou de quebrar (aaaaah, eu ainda descubro por que, unhas não quebram assim por nada), até a paixão do Sol e da Lua, que pode até ser fictícia, mas vai dizer, é uma história legal, e que sim podemos encontrar o mistério.
"A coisa mais bonita que podemos experimentar é o mistério. É a fonte de toda arte verdadeira e de toda ciência." Albert Einstein

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Back to black

Sempre há coisas novas para serem ditas e feitas, isso que é o mais maravilhoso no mundo das palavras e das ações, imagine quantos livros já foram escritos, e mais pessoas ainda conseguem ter criatividade o bastante para fazerem coisas novas e revolucionárias, imagine quantas coisas já foram inventadas, e mais pessoas ainda conseguem ser gênias o bastante para fazerem coisas que necessitaremos daqui em diante, pois ninguém precisaria da eletricidade, se ela não existe, não daríamos bola, mas ela existe, e é por isso que o mundo é tão maravilhoso, por que ele não para, e existem bilhões de cabeças pensando ao mesmo tempo, mesmo que algumas dessas cabecinhas não sejam tão evoluidas quanto outras, mas todas elas tem inteligência, só que algumas não atiçam a sua (tá mentira, tem gente burra no mundo, não vamos ignorar esses fatos), mas a verdade é que muito bom saber que eu sempre poderei encontrar livros originais (no sentido diferentes) em uma livraria, e também sempre vai ter alguém com um MPlávaipedrada tentando ser maior e melhor que os que já existem!

sábado, 7 de novembro de 2009

Fracasso

Talvez afinal seja um erro, mas ela ainda acredita que não. Não adianta tentar lhe falar. E mostrar o certo e o errado pode ser difícil em alguns casos, principalmente quando não sabemos o que é o certo, e o que é o errado. Ela tem fascínio por um, e um outro tem um encanto por ela, na verdade ela mesma não sabe ao certo o que quer, mas insiste em dizer que a sua verdade, é a única verdade. Talvez afinal seja um erro, mas ela ainda acredita que não.
Imagem: Google

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Berlusconi

Não me pergunte por que, mas hoje me deu um nojo do Berlusconi, é que eu estava lendo uma reportagem sobre ele não querer botar crucifixos nas escolas italianas por que isso poderia perturbar crianças que não sejam cristãs, tudo bem, eu não discordo com ele nesse ponto, mas o que me deu nojo foi da cara dele, não sei, pode ser idiotisse da minha parte mas vamos concordar que ele não é flor que se cheire, e tem uma cara de velho tarado, que é de dar nojo, eu sei que esse assunto já passou faz alguns milênios, mas não pude resistir, odeio ele, e a cara dele, aaaah, e também não gosto das supostas "prostitutas" dele, qual é, elas dão por que querem (e ainda por dinheiro), agora  aguentem a barra minhas filhas.

domingo, 1 de novembro de 2009

Os AS da vida

Quanta coisa, mudou, será que é por que eu era mais verdadeira, ou eram as pessoas com quem eu vivia? Quem sabe era toda aquela ingenuidade. Só sei que não lembro de choros, e nem de tristeza, não lembro desse cansaço mental. Relembrando esse tempo, eu lembro do meu ego super alto, ou talvez fosse por que eu nem sabia o que era um ego. Poderia ser por que eu não tentava ser feliz, eu simplesmente era, sem explicações e nem tentativas falhas. Não ficava nervosa e as amizades eram tão puras quanto água (ou ao menos eu pensava que eram).
Talvez essas coisas tenham mudado por que tenham que mudar, por que agente faz mudar, por que é melhor que mudem, talvez o fato de elas mudarem ajudem outras pessoas, e me ajudem. Talvez tudo pode ter sido uma mentira, mas lá no fundo eu ainda acredito que não. Talvez o velho, as vezes queira a voltar a ser novo, mas tentar de mais cansa, e quanto mais desgastado pior fica. E o novo pode não ser tão "fiel" e nem tão verdadeiro, mas mesmo assim ainda é "O NOVO". E puta história de que no final tudo vai dar certo, eu espero que sim, afinal, todos querem ter o melhor sentimento do mundo, pelas melhores pessoas do mundo.
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