De personalidade a paredes

Eu estava pensando (como eu consegui essa façanha hein? Pensar WOOW), eu gosto de dizer que eu gosto de mudar, mas será que eu realmente gosto de mudar? Ok, a minha professora de português me mataria por todos esses mudar ai, mas o negócio é o seguinte, quando eu fico braba com as pessoas ao meu redor, comigo mesma, com o mundo, com a vida, eu sempre prometo, prometo não, eu juro, que eu vou mudar, nas minhas atitudes, que vou tentar ser mais simpática, que vou ser diferente, que eu deveria ser igual fulana, que devia cuidar mais no que eu falo, e etc e tal, mas no final o que acontece é que eu acabo mudando o meu quarto, sempre acaba assim, não tem jeito mesmo, é o tipo de coisa que não se muda em mim, meu quarto não fica muito tempo com os móveis no mesmo lugar, e se fica é por que eu resolvi mudar algo nas paredes, por que o que seria de mim sem as minhas paredes pra enfeitar? NAAADICA DE NAADA, por que eu dependo delas pra me expressar, essa semana eu tirei tudo da minha parede principal, tudo, o meu mural, com desenhos, colagens, fotos, frases, amores, amoras, enfim, tudo, ela ficou branquinha branquinha, deu até pena, mas durou pouco.
Te dou uma chance de adivinhar o que eu estava fazendo hoje de tarde... Sim, isso mesmo, já estou montando outra coisa para aquela parede, mandei revelar 44 fotos, fotos, fotos, e mais fotos, minha parede vai ficar emocionante, pois lembrarei de tantas coisas quando olhar pra ela, coisas inesquecíveis com as minhas amigas, aquelas que são por acaso as que me dão esse desejo de mudar, então amigas, obrigada por tentarem me fazer mudar (mesmo inconscientemente), pois as minhas paredes agradecem.
Texto dedicado a Fernanda Bayer, por que ela me faz lembrar que eu tenho um blog (Y).