Sabe o que eu sinto quando leio livros de antigamente? Tristeza e ao mesmo tempo alegria, meio que uma onda de sentimentos. Tristeza por que nunca mais vai ser do mesmo jeito, não existirá tanto respeito, tanta delicadeza, tantas frases bem pensadas e bem pronunciadas, ao menos não nesse mundo. E alegria por ter a chance de poder ler um livro que fale sobre antigamente, por que os livros modernos são modernos ora, e também por que a vida de muitos melhoraram, vamos concordar que ninguém gostaria de ter um amo, ou ser escravo a vida inteira.
Os romances antigos passam toda a pureza da mulher, mostram a ingenuidade e inoscência que hoje em dia já se perde com 12 anos, e os mais ignorantes de hoje poderiam chamar as mulheres de antigamente de lesadas, é verdade que não eram informadas de como se engravidava ou qualquer outro tipo de malícia da vida, mas quando acontecia era tão puro e verdadeiro que poderia deixar uma mulher de hoje em dia um tanto boquiaberta tamanha a paixão que as mulheres de antigamente se entregavam.
Os livros passam a pureza da mulher, mas também passam o machismo mais cru já conhecido, os homens tinham todo e qualquer poder sobre uma mulher, eles mandavam, decidiam, e a mulher tinha que se submeter as suas vontades independentes de quais fossem, mas claro, que em muitos dos romances antigos que li, homem e mulher se apaixonam e vivem o amor mais profundo e sincero, e esse machismo passa em branco, o amor tapa ele de uma maneira sensacional.
Deixando os romances de lado, eu volto a vida real, onde as mulheres não são tão puras, mas são tão femininas quanto antes. E os homens não são tão machistas, mas ainda brigam com uma mulher quando ela resolve trabalhar.
Beijos, da eterna feminista Alessandra.
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