Agora não é a hora, nem a nossa e nem a das estrelas. Talvez Clarice estivesse errada, e acho que ela não me repreenderia por supor isso, é pelo bem maior, você sabe, pelo menos eu escrevo.
Quando acordei quase senti você entre meus dedos, quanta inocência e irracionalidade era só um sonho, um sonho tolo demais para ser real..
Tentei me levantar e encarar o dia, quem dera se fosse fácil... Quem dera.
E ninguém deu mesmo nada, nem para me ajudar, para tentar sufocar minha dor ou segurar minhas mãos enquanto eu caia.
Eu queria dormir de novo só pra ter mais tempo com você, nem que isso traga mais dor, pelo menos no sonho eu ainda sentiria uma parte de você perto de mim, como se você ainda sorrisse e dissesse o quanto gostava do meu cheiro ou da cor do meu cabelo.
A nostalgia dói, algumas vezes chega a um ponto que a morte parece uma passagem fácil, mesmo os princípios sendo outros.
Ontem eu sonhei com você, e sabe, acho que é mesmo a sina. Aquela que nos persegue. Vai ver é isso mesmo.
Totalmente fictício, momento zen ao escrever!
Me lembrou uma música do Djavan!
ResponderExcluirÀs vezes eu agradeço por não lembrar de alguns sonhos no dia seguinte... é bom. Dependendo do sonho a gente fica se torturando. Esperança machuca.
beijos
"Ontem eu sonhei com você, e sabe, acho que é mesmo a sina."
ResponderExcluirmuito lindo!
beiijo,
*.*
Tem muito de sina nesses assuntos, mas, também tem das nossas procuras, das nossas escolhas. No fim das contas, penso que até a tal sina é criação nossa! Não sei se me fiz entender... rs
ResponderExcluirBeijinhos!!
aaah, gostei do texto! Seu blog tá cada vez mais lindo e esse novo lay tá perfeeito! *.*
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