Ele está lá, por mais que eu peça para não aparecer.
É sombrio, se esconde entre as entranhas nuas de minha mente,
É como um homem mau que não aprendeu a amar.
Ele está lá como se já fizesse parte de mim,
Ele é parte de mim.
O seu véu negro me cobre com o peso da escuridão,
Meus olhos tentam se abrir, são suplicantes,
Querem luz e querem paz,
E não o pavor que sentem sem intenção.
Tenho medo de dormir, pois sei que ele estará lá,
E lenta e demoradamente entrará dentro de mim,
Tento me manter acordada,
Tento fazer o melhor para ele não chegar a mim.
Nada adianta, eu posso retardar, mas ele nunca irá me deixar.
Dizem que seu nome é outro,
Mas eu o chamo de sonho escuro,
Eu sei que ele está lá,
Mesmo quando nem eu, nem ninguém o vê.
Eu o sinto.
Nossa! Adorei o que escreveu e a imagem se encaixou perfita em seu texto.
ResponderExcluirBeijocas!
Quando pequena, eu sempre rezava para não ter pesadelos. Há filmes de terror, princiapalmente, que me deixa sem dormir a semanas!
ResponderExcluirMuito difícil eu ter pesadelos, mas não gosto de tê-los, não sinto saudades! rs
Vim aqui ontem e confesso que a imagem do post me deixou aflita. Só hoje tô lendo o que você escreveu. ..rs. Muito bom teu texto, e sinceramente, desejo que seja um poema fictício. :))
ResponderExcluirBeijocas!
Uau.
ResponderExcluirIncrívelmente bem escrito Alessandra.
Gosto desse jeito que você consegue deixar os contos de suspense e vai levando a gente até o fim.
Beijos