segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Oh capitão! Meu capitão!


Não vou mentir, estou bem abalada, acabei de olhar o filme "A Sociedade dos Poetas Mortos", foi lançado 1989, velho, mas com uma história muita boa que fez eu me sentir infelizmente sem aproveitar direito a minha vida, ou o meu dia, o velho Carpe Diem, meus queridos.
O filme é sentimentalista, mas quando que Robin Williams não foi? Me fez chorar no final, e uma pessoa com gripe e chorando não é nada interessante. Uma indicação para quem gosta de poesia e literatura.

Oh capitão! Meu capitão!


"Oh capitão! Meu capitão! nossa viagem medonha terminou;
O barco venceu todas as tormentas, o prêmio que perseguimos foi ganho;
O porto está próximo, ouço os sinos, o povo todo exulta,
Enquanto seguem com o olhar a quilha firme, o barco raivoso e audaz:

Mas oh coração! coração! coração!
Oh gotas sangrentas de vermelho,
No tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.[...]"

Um poema de Walt Whitman (1819-1892)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Ela realmente tem um groove

Não sei o que acontece nesses dias de verão, fico meio biruta e escuto a mesma música mil e uma vezes.


Dia Perfeito - Cachorro Grande 


Dia perfeito pára na esquina
E diz goodbye, flutua como uma nuvem
She's really have a groove
Fina flor te disse, você é um amor
E disse algo que me entedia
E era isso que eu sentia
E me falou dos seus romances
E quando pensa em aprontar
Ela vai e apronta antes
E eu realmente não creio
Que de fina flor
O cangalho esteja cheio
E me disse esquisitices
E que também vai se guardar
Para quando o carnaval chegar
E me falou dos seus romances
E quando pensa em aprontar
Ela vai e apronta antes
Dia perfeito pára na esquina
E diz goodbye, flutua como uma nuvem
She's really have a groove
Admito, não é só no verão, independente da estação tem algumas músicas que me fisgam. Valeu Cachorro Grande, por que "Dia Perfeito" foi uma!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Um céu limpo como uma alma pura

Eu tenho séria admiração pelas estrelas, pelos planetas, e por tudo mais que o Saco-Céu carrega dentro de si. Minha segunda alternativa de profissão sempre foi astronomia, mas é inútil, sou burrinha demais para isso, e prefiro jornalismo, será que já perceberam que eu gosto de escrever?



Voltando as estrelas... Ontem (hoje?) eram três da manhã e eu não havia conseguido dormir, estou com gripe, do tipo que fica sem voz, com a parte nasal trancada, garganta também, dor de cabeça, no corpo e café com leite duas vezes ao dia pra conseguir sobreviver, para relaxar um pouco - mais ainda - larguei o livro que estava lendo e fui tomar água, e quando fui até a sala resolvi olhar pela janela. Tenho apenas uma coisa a declarar: o céu estava lindo!
O lugar que eu moro é alto então em contraste com a minha cidade ficou perfeito. O céu estava limpo, puro como uma alma de criança, eu consegui definir Órion facilmente e o seu cinturão tão bem guardado: suas três filhas, as três marias.
Órion, o caçador, me faz sentir insignificante, eu tão pequena, tão menor e inexperiente. As estrelas estão sempre ali, enquanto as pessoas morrem, se apaixonam, choram, nascem... Deve ser triste ser eterno.
Mas, isso é o que mais gosto nelas, elas estão sempre ali, mesmo quando o mundo inteiro desaparece.
Estudar as consetalações é como parar de tamborilar os dedos na mesa, é relaxar, é descansar, é ser eu.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A vida é bela



Ontem choveu aqui na minha cidade, por que isso seria importante para você? Não seria, e não é, a menos que você more aqui ou esteja interessado no que vou contar.
De tarde eu fui para a piscina, o que só piorou minha gripe, quando cheguei em casa, de tardezinha, minha tia e minha prima estavam aqui em casa. A chuva caia fraca, mas ainda caia.
Minha prima, a Laura, é deficiente auditiva, e isso foi descoberto a apenas duas semanas, ela tem três anos, e segundo a fonoaudióloga ela é muito inteligente, por que consegue falar mesmo não ouvindo nada no ouvido direito e cinquenta por cento no ouvido esquerdo, temos que agradecer por ela ouvir pelo menos um pouco, e não penar pelo que ela não escuta.
Como eu dizia chovia um pouco ontem de tardezinha, e a maioria das pessoas gosta desse som, não é?, fiz esse comentário que depois de dito se tornou infeliz para mim. Minha tia falou: "A Laura nunca ouviu o barulho da chuva.", mas ela não disse com tristeza, ou sendo sarcástica, ela disse de uma maneira normal, mas que me deixou entristecida, não ouvir o barulho da chuva, que é o que está na minha lista de sons preferidos, é algo extremamente banal, que deveria ser direito de todos, principalmente de quem tem meu sangue. Algumas vezes falta justiça na natureza humana, quero dizer não entre os humanos, mas quando são criados.
Mas como dizem: Se Deus quis assim...
Acho que não tenho muito mais a escrever aqui, meu recado já foi dado, e sempre vou relembrar enquanto tiver esse blogger: agradeça. Seja por perder a unha e não o dedo, por ter motivos pra sorrir, por ter dentes para sorrir, ou por apenas poder sorrir.
Sorria.

Eu e Laura

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

"E lembra-te: Tudo que chega, chega sempre por alguma razão"

Ontem estava vadiando no orkut quando achei uma comunidade da qual eu participava com a seguinte frase: "E lembra-te: Tudo que chega, chega sempre por algum motivo", sem fontes, sem informações. Fui atrás, óbvio.
Descobri que na verdade a frase original é "E lembra-te: Tudo que chega, chega sempre por alguma razão", faz parte de um texto e seu autor é Fernando Pessoa. Saí da comunidade na hora, barbaridade essas coisas de usar frases sem indicar o nome da cabeça de quem saiu.
Então li o texto e fiquei bobinha, por que ele é realmente interessante, e várias partes dele foram usadas separadamente para outras comunidades na tal rede social orkut, como algumas vezes é triste ser brasileira...


Não faço isso normalmente, mas hoje irei fazer, deixarei para quem quiser ler o texto do Fernando Pessoa:

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final…
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu…. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora…
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração… e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão."

Fernando Pessoa

Eu chamaria de manha, ou mimo mesmo


Agora, a nova onda é ser bipolar, como é que podem surgir tantas comunidades na rede social orkut com a santa palavrinha bipolaridade?
Virou moda? Moda para ingênuos, eu sinto é pena.
O negócio é que é real, o transtorno bipolar quero dizer, tem pessoas que realmente sofrem com essa doença crônica, e tem altos e baixos como uma montanha russa, podem acreditar.
Nos dias bons o lado artístico é como uma grande bomba, a pessoa quer se mexer, quer fazer exercícios, quer pintar, desenhar, escrever, rabiscar, jogar vôlei/futebol/handball/basquete, ela ri, ela ri, ela ri e faz todo mundo pensar que ela é retardada, mas mesmo assim deixa os outros felizes, ou irritados em alguns casos.
Nos dias de depressão, ela se esconde embaixo das cobertas, se culpa por todas as coisas ruins no mundo, se esconde das pessoas, chora sem algum motivo aparente e sente dentro de si um profundo poço de tristeza que parece não ter fim.
AAAAH, mas ser bipolar é tão legal, não é? Tomara que outras doenças virem moda, que tal todo mundo sair dizendo que tem vitiligo ou AIDS? Quem sabe assim o preconceito acabaria, já que agora até doenças podem ser cool.
Sempre vendo o lado otimista, sempre.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Entender Janis

Janis Joplin

Ninguém nunca entendeu meu amor pela Janis Joplin, mas isso não interfere no que sinto quando escuto ela cantando.
Estou lendo a biografia da vida dela, bem devagar, para absorver tudo. Algumas vezes eu consigo ver a mulher que ela poderia ter sido, não descriminando o caminho que ela escolheu, só acho que todas as mulheres tem milhões de faces diferentes, e com Janis não era diferente, e cada uma dessas mulheres pode ser o que escolher ser.
Janis escolheu cantar, mas ela era frágil, como um copo de vidro fino, precisava ser manuseada com cuidado, acreditem no que digo, ela não foi forte o suficiente para dizer não a certas coisas, como o álcool logo no começo da vida. No final percebemos que tudo começou por causa do preconceito, Janis era diferente demais para se adequar a Port Arthur, sua cidade natal.
Voltando alguns parágrafos, quando escuto Janis cantando, me encontro, mesmo não entendendo quase nada da língua inglesa, a voz dela é algo inexplicável para mim, é como se dissessem: "vai Alessandra, agarra o mundo!"
Não é brincadeira a maneira como mexe comigo.
Mas enfim, quem estiver afim, dá uma ouvida aí:



P.S.: Essa não é a música que mais gosto dela, prefiro 219 train, mas por adoração geral pus essa.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Je t'aime, mon amour

Dizem que o amor é um sentimento que nunca acaba. Sentido com cada ínfima partícula do corpo, é uma atração, um vínculo emocional forte, um querer bem, é simples, é complicado, é conquista, é desejo, e é eterno.

O que você sente é amor?

Não é de hoje que vem a tal história do "Eu te amo", pessoas que não se conhecem e já são amigas de infância, casais que estão juntos há apenas uma semana e vão "ficar juntos para sempre".
Permito-me dizer que falsidade não é a palavra certa a ser aplicada para pessoas que dizem "eu te amo" logo de cara, a característica principal para os "amadores" de plantão é a insegurança.
O medo de perder misturado com carência, a afobação para ter logo algo e a imaturidade,  fazem as pessoas se sentirem sozinhas e sem uma base segura, elas tentam agarrar as oportunidades que surgem para dizer o mais rápido possível as três palavrinhas mágicas: Eu te amo.
Para as pessoas carentes logo quando um relacionamento começa, independente de ser amizade ou namoro, algumas inseguranças vem junto: "será que vai dar certo?" ou "ele/ela gosta realmente de mim?" então de repente uma pessoa diz um eu te amo por msn e você resolve corresponder, e aí meu filho, sinto muito te dizer, vai ser assim até vocês brigarem, ou algo muito ruim destruir a relação tanto de amizade como de namoro. Digo isso por que sei que coisas forçadas nunca funcionam, e se funcionam uma hora ou outra tudo desce por água abaixo.


Se você resolver não falar as três palavrinhas mágicas, então você foi forte, e acabou com tudo antes de perder tempo com tal relacionamento. Eu passei por uma situação dessas sem corresponder e a pessoa nunca falou nada, continua dizendo "Eu te amo" no msn até hoje, vai ver ela fala isso pra todo mundo - eu sei que fala.
A afobação é quando a pessoa quer logo que correspondam aos seus sentimentos, precisa de um amigo, precisa de um companheiro, quer transformar duas semanas em dois meses e pá: Eu te amo. Muitas vezes quando é dessa maneira nos deixamos levar, e respondemos: Eu também.
Eu lembro quando me disseram eu te amo num "relacionamento casal" pela primeira vez, eu correspondi, mas uma semana depois não existia mais nada entre nós. Afobação também não rola comigo.


Imaturidade já é algo menos complicado, passa um tempo e você percebe como podia ter esperado para dizer certas coisas, e ter certas ações, se envergonha por ter sido tão desprecavido com o que disse, mas passa, as bochechas voltam a cor normal e então você resolve que aquilo tudo não ia dar certo mesmo nunca.
Amar alguém, um amigo ou um namorado é algo que somente você pode definir como verdadeiro ou não. Não se repreenda se fizer isso cedo demais, algumas escolhas erradas na verdade são certas.
E uma frase pra você lembrar sempre: se você não tem certeza é por que não é pra valer.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Conceitos sobre algumas coisas da vida

write


Ouvi dizer que quando estamos tristes escrevemos mais. Me perguntei então se os grandes autores do momento carregam muita tristeza dentro de si, por que são tantas palavras... Não concordo com esse pensamento, eu não estou triste, mas mesmo assim escrevo.
Escrevo pouco, é verdade, sou uma amadora. Singela em quase todos os momentos, amante de palavras com "x" (expurgo, existem, exatamente, explique, exemplo; sons diferentes, a mesma letra), conservadora em alguns momentos, diferente em outros, e sempre, sempre mesmo perdendo o fio da meada. Comecei com a frase: "Ouvi dizer que quando estamos tristes escrevemos mais",  e acabei falando da letra "x".
Mas, você concorda com a frase acima? Que quando estamos tristes escrevemos mais?
Isso se você escreve, é claro. O que na minha opinião todos deveriam fazer. Estava conversando com um amigo um dia desses e ele me perguntou se eu continuava escrevendo em meu blog, por que quem tem o dom não pode parar nunca.
A verdade é que em mim não existe dom algum, eu li muito, mas muito mesmo, e ainda leio, e isso me faz escrever bem. A questão é querer, nem dei muito valor a ignorância de meu amigo, ele não sabe quantas pessoas escrevem melhor que eu, então agradeci o elogio e fiquei pensando: "absolutamente tudo na vida vem a partir do esforço", e admita é uma verdade existente entre todos nós.




O esforço nos leva até nossos objetivos, faz nós realizarmos nossos sonhos, então se um dos meus objetivos é ser jornalista, escrever é algo que tenho que fazer para atingir meus sonhos, e não é o que eu faço apenas quando estou triste, escrever está em mim, faz parte do meu dia-a-dia.
Quem escreve entende quando digo que escrever é sempre uma descoberta, você pesquisa, muda de opinião, conhece palavras novas, e vai desenvolvendo as ideias de uma maneira que quando você vê chegou a um lugar bacana que pode ser conhecido como conceito sobre algumas coisas da vida.
Você desenvolve a sua própria opinião, e está valendo até mesmo a frase de Platão: Pessoas normais falam sobre coisas, pessoas inteligentes falam sobre ideias, pessoas mesquinhas falam sobre pessoas.
Ok, eu sou bem mesquinha, por que vivo falando sobre pessoas, mas sobre ideias também, e é sempre bom bater um papo legal com alguém sobre meus conceitos sobre algumas coisas da vida. E acreditem, eu tenho muitos.

Insetos te deprimem?

Não tanto quanto a mim.


Um copo com cinco gelos.
Um inseto pousando ali.
Os gelos derretendo.
O inseto caindo lento.
A água derretida.
O inseto morto afogado.

Agora me pergunto, qual é o seu sentimento?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tente se manter intacto diante disso

Hoje queria tanto escrever sobre várias coisas, mas me senti impedida, não me perguntem por que, queria defender uma causa, uma opinião, eu fazia tanto disso aqui no blogger, espero que seja algo passageiro.

se jogue, mas fique intacto, ao menos fisicamente

Nunca acreditei muito nesse troço de fases, como se as pessoas fossem se metamorfoseando, como se a vida fosse separada por quadrados pelos quais temos que passar de um em um até chegar a morte. Fases  nos fazem iguais, fases nos fazem corretos, fases fazem com que as pessoas passem a não pensar por si próprias, mas sim como todos os outros.
No final fase é apenas outra palavra pra definir o mundo moderno, esse mundo louco em que vivemos.
Hoje percebi que nesse último meio ano passei mais tempo com meu computador do que com meus pais ou qualquer outro humano. E o que ganhei em troca? Nada.
Conversar é sempre uma troca de experiência, adoro conversar com as pessoas, mas tenho um pequenino problema: não consigo me enturmar. Está em mim, e sou eu, não me repreendo por isso, já me conheço o bastante pra saber que nunca irei mudar.
Quando falei que fases nos fazem corretos, quis dizer que o correto agora, era o errado a quarenta anos, como o errado agora poderá ser o certo daqui alguns tempos, os pensamentos mudam, e as tecnologias fazem as pessoas perderem costumes bons, algumas vezes até mesmo a própria essência.
Então não se deixe levar, por mais que as fases existam: crianças tem fases, adolescentes tem fases, adultos tem fases, mas dentro de você existe algo que nunca poderá ser separado em partes, então por favor, cuide disso. 
Sua alma, sua essência, isto é você.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Caia fora


Estranho olhar pro lado e não ver
estranho olhar pro lado e não sentir
estranho olhar pro lado e perceber

Não vi que você estava ali
Não senti você ali
Mas percebi
Percebi que não havia nada ali
Me contradisse tantas vezes
Pensei em acreditar em mim
Mas me enraiveci, por que nada nessa vida me faz ser quem eu realmente sou, e porra!! Por que tudo tem que ser assim, eu apenas queria alguém, pra rir comigo, chorar e etc e tal, mas não é assim que as coisas acontecem na minha vida e agora falo tudo nesse blogspot como se ele pudesse me ouvir ou me dar uma luz.
Nem um poema irá me salvar, e eu sei disso!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Leia. Não importa o que


TÔ REVOLTADA. Acabei de levar uma prensa do meu pai, ele perguntou se eu tinha parado de ler!!!
Fala sério, só por que ele não me vê mais lendo, não quer dizer que eu não leia. Ele me perguntou que livro eu estava lendo e huuuum... eu não lembrei o nome - Caçadora de Estrelas -, e perguntou em que página eu estava, e eu peguei o livro pra ver e era página 35, ou seja, decepcionei meu pai.
Na real, terminei um livro hoje, e outro ontem. Nessa semana ainda tive tempo de ler um livro em menos de 24 hrs, eu ainda não perdi as manhas da leitura! E sim, elas existem!
Pai, se liga, eu leio muito ainda, você que olha as coisas pelo ângulo errado, e vem falar comigo enquanto estou jogando meu CityVille no Facebook, fiquei triste.
MIMI ;s

Beijos procês :*

Momento estou na vibe de domingo.

Querendo ou não tem dias que bate uma canseira desgraçada. Normalmente é domingo.
Hoje sendo esse dia, me considero infeliz por não ter algo mais interessante para fazer além de ouvir música e ler, essa é a minha rotina, não há nada de novo aí. Não me culpem.
Mas esqueçam isso, faz parte.

Recebi um selinho da Brenda do blogger Nada Conclusiva:



As regras desse selo são:

- Falar dez coisas sobre mim.
- Indicar dez blogs ao selo.
- Avisar os blogs que receberam o selo.

Eu vou deixar livre, quem quiser pegar o selo fique a vontade. Agora as dez coisas sobre mim:

1. Eu amo ler.
2. Gosto de ficar sozinha.
3. Não falo muito quando estou na presença de pessoas que não muito intimas minhas.
4. Gosto de rosa e vermelho.
5. Tenho uma paixão avassaladora por fotografia, acreditem, não demonstro mais tenho.
6. Amo o sol, é sério, ele me traz felicidade.
7. Amo a chuva, ela me faz espairecer.
8. Gosto de aprender coisas novas o tempo todo, me faz bem.
9. Amo as pessoas que me rodeiam, mesmo algumas vezes não demostrando isso da maneira certa.
10. Tenho uma tara pela língua francesa.

Então é isso, nas palavras de minha avó: "SE CUIDIM".
 xoxo, A.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Personalidade: Anna Wintour

Anna Wintour

Anna Wintour para quem não sabe - se está lendo é por que deseja saber - é uma das pessoas mais poderosas quando se trata de moda. Ela, com 61 anos, é a atual editora-chefe da revista Vogue dos E.U.A., a revista mais conceituada quando se trata de moda.

Anna Wintour

Desde cedo Anna se interessou por moda, se rebelou contra o código de vestuário de sua escola e fez o cabelo em "corte bob", nascida em Londres em 1949 Anna passou a adolescência nos anos 60, e era praticamente impossível não perceber os avanças na moda.
Seu pai, um jornalista, deu apoio para ela trabalhar com moda, e com algumas influências depois de trabalhar na butique londrina Biba, chegou ao jornalismo de moda, trabalhando como assistente na revista Harper's Bazaar.
Após alguns desentendimentos com o novo editor da Harper's Bazaar, Min Hogg, um rival, Anna Wintour se mudou para New York com seu namorado jornalista free lancer Jon Bradshaw.

Anna Wintour

Em New York ela se tornou Editora de Moda Junior da Harper's Bazaar de lá, no ano de 1975. Alguns meses depois seu namorado conseguiu que ela fosse editora da revista Viva, esse foi o primeiro trabalho no qual ela teve uma assistente pessoal, foi aí que começou sua reputação de chefe difícil, inflexível e exigente.
Algum tempo depois Anna rompeu com seu namorado, Jon Bradshaw e se tornou editora da revista New York onde finalmente teve seu talento reconhecido, passou mais de dois anos trabalahndo do seu próprio modo na revista.
Algum tempo mais tarde Wintour foi trabalhar na Vogue britânica, conheceu o psiquiatra infantil David Shaffer, eles se casaram em 1984. E então Anna Wintour tornou-se editora-chefe da Vogue britânica. No comando ela substituiu muitos funcionários e exerceu tanto controle sobre a revista que foi apelidada de "Nuclear Winter" (Inverno Nuclear) que se referia aos tempos de guerra fria, sobre seu novo comando na época ela declarou: "Há um novo tipo de mulher lá fora", disse ela ao Evening Standard. "Ela está interessada em negócios e dinheiro. Ela não tem tempo para comprar mais. Ela quer saber o quê e porquê e onde e como".

Anna Wintour

Em 1987 Wintour retornou a Nova York para assumir o House & Garden, e dez meses depois realizou seu sonho de se tornar editora-chefe da Vogue americana. 
Além de fazer mudanças radicais na equipe Wintour mudou o estilo das imagens, as fotografias tinham mulheres mostrando partes do corpo, como barriga e pernas.

Primeira capa de Anna Wintour na Vogue

Na primeira capa da revista dirigida por Anna Wintour ela colocou a modelo Michaela Bercu com uma calça de 50 doláres desbotada vestindo uma t-shirt de Christian Lacroix de 10.000 dólares, ela queria chegar a todas as mulheres norte-americanas, independente da classe social.

Anna Wintour

Anna Wintour com seu olhar clínico divulgou muitos estilitas como Marc Jacobs e John Galliano, passando a determinar um "parâmetro" fashion até para as revistas concorrentes. 
Wintour lançou o ideal de beleza sexy e com formas no mundo da moda, e entre elas se destaca a Gisele Bündchen nossa querida modelo brasileira.
Anna Wintour teve dois filhos com David Shaffer: Charles e Katherine. Ela se divorciou dele em 1999. E desde 1988 ocupa o cargo de editora-chefe da Vogue, quando será que ela irá largar o osso?

Filha e mãe, Katherine e Anna Wintour.

Em 2003 Lauren Weisberger escreveu um livro baseado na sua vida como assistente de Anna Wintour "O Diabo veste Prada", foi a partir desse livro que me interessei por Wintour, e apesar de saber que ela é temida, rude e autoritária eu a admiro por ter chegado onde chegou. Ela transformou a revista Vogue na "bíblia" da moda, e tem poder sobra tantas pessoas nessa área que chega a ser particularmente lindo ver como uma mulher pode comandar tantos homens, então viva ao feminismo de instante e viva a Anna Wintour, que tenha muitos anos de poder.

Mais personalidades aqui!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O oceano

Muitas vezes ouvi pessoas falando que todos precisamos de um porto seguro, um lugar onde ser nós mesmos é normal, onde rir seja o natural, sem nenhum tipo de pressão. E chorar seja a coisa a certa a fazer se você achar que é, e digo por experiência própria: você sempre sabe.
Em dias comuns eu apenas concordo com essa ideia, mas quando dentro de mim algo se agita e eu venho para cá meu corpo inteiro grita que cada um tem que ter o seu lugar.
E o meu lugar é o mar. Foi nessas ondas que cresci, por entre peixes e emaranhados de redes, nunca quis mais nada para mim, é isso que me faz feliz, e que clareia meus dias. Quando faz sol em terra e estou triste entro no barco e navego pela plana água de verão, logo me sinto bem, um sorriso se abre em meus lábios. Quando faz chuva e estou no barco sempre me sinto feliz, não sei se é por que a luta é maior ou por que a água salgada respinga em mim, de uma maneira ou outra em cima do mar me sinto completo, como se nada mais faltasse em minha vida.
Tem dias que me pergunto se todas as pessoas se sentem assim em determinado local, se todos se sentem em tamanha plenitude espiritual como eu, nunca consegui respostas, mesmo tendo tanto tempo para refletir. Navego sozinho, e a solidão é minha companheira, ela se esgueira para dentro do barco devagar como se não quisesse me assustar. E não me assusta. Ela é delicada, é como a morte para algumas pessoas.
É aqui que venho quando estou triste, quando estou feliz, quando preciso mostrar para mim mesmo que posso ser bom o suficiente para o mundo, para o mar.


Pauta para Bloínquês.
Edição Musical
Tema: "Onde você vai quando está triste?" When the stars go blue - Bethany Joy Lenz feat. Tyler Hilton.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O grito de liberdade


Não diga que algo tem de estar certo quando nada mais faz sentido.
Não diga que existe razão para essa escolha quando tenho tantas outras.
Não diga nada. Você não pode, não deve.
Não está com a razão. Não é respeitado. Então nem peça piedade.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Branca de Neve, pura?

Minha irmã de dois anos estava olhando uma historinha em DVD na televisão, era Branca de Neve e os sete anões, só que em versão mais resumida.



E lá estavam os sete anões; o Feliz, o Atchim, o Mestre, o Zangado, o Soneca, o Dengoso e o Dunga, eles tentavam achar ouro na minha para fazer um colar para Branca de Neve, sabe qual foi meu sentimento quando eles deram o colar pra ela?
Nojo. Sim, uma história que eu sempre amei na infância me fez ter esse sentimento, não fiquem bravos comigo, vou explicar.
Primeiro: eles são sete homens! Qual é, já são vovôs, tem umas caras de tarados, pensam que estão enganando quem? Só mesmo a Branca de Neve...



Ou não.
Segundo: eles moram juntos e não são irmãos - por que nenhuma mulher iria ter sete anões como filhos não é? - são mineiros e pelo amor, mineiro que se preze tem pelo menos uma mulher na vida, admita, virgem é que eles não são, e a Branca de Neve é uma baita de uma mulher.
Terceiro: eles acolhem a Branca de Neve como todo o amor, mas está na cara que querem alguém pra fazer comida e arrumar a casa, uma menina branquinha, com lábios vermelhos e cabelo preto perdida na floresta e sem lugar pra ficar?
Se a Branca de Neve era pura quando se casou com o príncipe eu não sei, pergunte a um dos sete anões, ou quem sabe ao caçador, eles tiveram tempo na floresta. E ele lhe deu uma chance, é...
Enfim, que essa história continue linda pra quem quer que continue, por que querendo ou não, aos meus olhos ela já se distorceu.
Sete anões vivendo juntos, conta outra WANEUSSA!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Não existe o nada, não entre nós

Entre nós, não existe nada - foram suas palavras.
Que insegura eu fico em relação a opiniões próprias, olhe como tudo pode ser dinâmico e louco. Por que eu conheço o nada, e ele não é assim.
O nada é um sentimento tão vazio que não tem profundidade, o nada não é uma estrela no horizonte, nem é o horizonte. O nada é puro, é selvagem, e se anula por adjetivos contrários. O nada não traz coisas boas, nem leva coisas ruins, o nada é triste, é feliz, o nada é não pensar em ninguém, e não ter alguém. O nada é exatamente aquilo que todos queremos manter distância, mas que uma hora ou outra conhecemos.
E posso dizer com confiança; eu conheço o nada, e ele não é assim.
Entre nós, não existe o nada.




"Meu coração é uma sala inglesa com paredes cobertas por papel de florzinhas miúdas. Lareira acesa, poltronas fundas, macias, quadros com gramados verdes e casas pacíficas cobertas de hera. Sobre a renda branca da toalha de mesa, o chá repousa em porcelana da China. No livro aberto ao lado, alguém sublinhou um verso de Sylvia Plath: "Im too pure for you or anyone". Não há ninguém nessa sala de janelas fechadas."


Peço compreensão

16 de 38. Nada mais a dizer.


Ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.
De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria.
Em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã.


(Caio Fernando de Abreu)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Prova borbulhante

Amanhã tenho uma prova que se chama Vestibular Seriado, é tenso, é a prova I, depois do segundo ano faço a prova II e depois que terminar o terceiro faço a prova III e a redação. E se todas as notas juntas forem boas eu entro na UFSM, hehe.
Estou borbulhando. Sim, borbulhando, será que vou ir bem?
Esperem boas noticias...

Ainda na vibe de ano novo, mas mais eufórica

Becoming Jane

Becoming Jane

Aqui quem fala é a pessoa mais viciada em "Orgulho e Preconceito" e "Razão e Sensibilidade" que pode existir. E é o seguinte, neste exato instante acabo de olhar o filme "Amor e Inocência", é um filme muito bom, seu título original é Becoming Jane ("Tornando-se Jane"), odiei o título do filme em português, mas o que poderei fazer?
O filme é encantador, mas o final é triste, quando se trata de Jane Austen isso assusta, mas tem que existir um tom de realidade, principalmente quando pode ter tantos blefes na história que foi feita com os casos amorosos de Jane Austen.


O filme fala sobre sua maior paixão: Tom Lefroy, mas não temos como saber se aconteceu ou não. O filme é na minha opinião uma causa infundada, mas maravilhosamente bem feita, que todos os fãs de Jane Austen - isso me inclui - gostariam que fosse verdade.
Jane morreu com 41 anos, sem filhos e sem nenhum casamento. Então, por Deus, que essa paixão tenha existido de verdade.

Jane Austen e Tom Lefroy

O fim é diferente de todos os livros de Jane Austen, eu já sabia o que ia acontecer e me deixou irada saber que nada podia fazer para mudar fatos tão reais quanto a solteirice de Jane, mas no final entendemos as escolhas dela, mesmo na hora eu achando que ela deveria ter aceitado o Mr. Wesley, por que viver na fossa, ninguém merece. Muito menos Jane.
Anne Hathaway arrasou como sempre, o filme é de 2007, os personagens tem estética parecida com os do filme "Orgulho e Preconceito", e pelo ano a informação nem é tão informativa assim. Mas o que importa é a tentativa, não é?
Algumas almas interessantes garantem que não.
Então beijinho, olhem esse filminho, recomendações minhas, mesmo com tantos spoilers nesse textinho.
I'm sorry, não consigo me conter.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Personalidade: Nina Lugovskaya

Nina Lugovskaya


Nina Sergeyevna Lugovskaya foi uma mulher russa, nasceu em 1918 em Moscou e cresceu sobre o regime militar de Stalin. Aos quatorze anos, em 1932 Nina começou a escrever um diário, onde manteve registros sobre sua vida familiar, sobre seu ódio contra a opressão de Josef Stalin e sobre suas dúvidas e decepções adolescentes até o ano de 1937.





Nesse ano o diário de Nina foi encontrado em uma revista na sua casa pela NKVD (que era policia secreta do partido comunista) e ela, a mãe e as irmãs gêmeas foram condenadas a cinco anos no campo de Kolyma na ex-URSS.
O diário de Nina foi achado por Irina Osipova, uma ativista dos direitos humanos, e foi publicado como livro em 2003.
Nina é muitas vezes comparada a Anne Frank, o que até certo ponto pode ser correto, mas a controvérsia é que nos seus registros Nina tem a liberdade de ir e vir, além de sua escrita ser muito mais madura na observação do mundo ao seu redor. Nina é em muitos aspectos, mais complexa que Anne Frank.


Nina Lugovskaya com 11 anos


No seus diários Nina coloca de forma aberta seu ódio pela vida sob o regime de Stalin, em muitas partes ela mesma risca o que escreve, por medo, tornando impossível de decifrar o que queria dizer.
Ela fala sobre seus sentimentos amorosos e de amizade, com a mistura de raiva pelos que estão no poder. Ela sabe que está sendo oprimida, que milhões de pessoas morrem de fome nessa Rússia de Stalin, "Passam-se coisas estranhas na Rússia. Fome, canibalismo...", isso foi escrito dia 31 de Agosto de 1933.
Percebe-se claramente que Nina era uma típica adolescente soviética, ela era estrábica e se achava inferior a todas as outras pessoas, suas irmãs eram como estrelas que brilhavam, e ela uma menina apagada e sem brilho. Nina tinha ideias de suicídio, se achava feia e se apaixonou algumas vezes de modo fútil e infantil. Mesmo com tudo isso não perdeu seu grande talento para a escrita.


Sra. Lugovskaya e Nina Lugovskaya 


O pai de Nina era um bolchevique, e por isso foi preso antes do resto da família, a mãe e as irmãs Lyalya e Genya eram pessoas que tentavam se acomodar mesmo com restrições.
Depois que as mulheres foram presas, Nina nunca mais escreveu, por se culpar do tempo em que a ela, a mãe e as irmãs ficaram no campo de Kolyma.
Nina Lugovskaya se exilou e casou com Viktor Templin, que como ela era um artista, foram morar em Vladimir, ainda na Rússia.
Nina estudou na escola de arte Serpukhov, e sem querer mais escrever ela colocou sua criatividade na pintura. E em 1973 aderiu a União dos artistas da URSS.
Nina morreu em 1993 com 75 anos.


Auto-retrato de Nina

Por que eu admiro Nina?
Por ter colocado de forma tão verdadeira o que pensava sobre o regime de Stalin em um tempo em que as pessoas tinham que ser hipócritas em todos os momentos de seu dia.
Por isso, leiam o livro "O diário de Nina - o terror stalinista nos cadernos de uma menina soviética".


"[...]O que é a vida? Por que viver? Viva, responderão a você, enquanto não morre. Fácil de dizer! Pois é: Apaixonar-se quando jovem, depois casar-se, fazer filhos e a caminho da velhice preparar almoços, retorcendo-se em resmungos sem esperança: é essa a vida? Será que eu quero uma vida assim? Eu quero me tornar grande, extraordinária. Sonhos, sonhos! Somente os sonhos me dão a possibilidade de ser feliz, pelo menos de vez em quando.
"Oh, como gosto de escrever! Pois é, escrevi e me acalmei. Como se a mão de alguém tivesse rearrumado tudo na minha alma, de tal modo que não permaneceu sequer uma partícula infinitesimal que possa me perturbar [...]".



Nina Lugovskaya, O diário de Nina, página 29

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