sábado, 29 de janeiro de 2011

Um céu limpo como uma alma pura

Eu tenho séria admiração pelas estrelas, pelos planetas, e por tudo mais que o Saco-Céu carrega dentro de si. Minha segunda alternativa de profissão sempre foi astronomia, mas é inútil, sou burrinha demais para isso, e prefiro jornalismo, será que já perceberam que eu gosto de escrever?



Voltando as estrelas... Ontem (hoje?) eram três da manhã e eu não havia conseguido dormir, estou com gripe, do tipo que fica sem voz, com a parte nasal trancada, garganta também, dor de cabeça, no corpo e café com leite duas vezes ao dia pra conseguir sobreviver, para relaxar um pouco - mais ainda - larguei o livro que estava lendo e fui tomar água, e quando fui até a sala resolvi olhar pela janela. Tenho apenas uma coisa a declarar: o céu estava lindo!
O lugar que eu moro é alto então em contraste com a minha cidade ficou perfeito. O céu estava limpo, puro como uma alma de criança, eu consegui definir Órion facilmente e o seu cinturão tão bem guardado: suas três filhas, as três marias.
Órion, o caçador, me faz sentir insignificante, eu tão pequena, tão menor e inexperiente. As estrelas estão sempre ali, enquanto as pessoas morrem, se apaixonam, choram, nascem... Deve ser triste ser eterno.
Mas, isso é o que mais gosto nelas, elas estão sempre ali, mesmo quando o mundo inteiro desaparece.
Estudar as consetalações é como parar de tamborilar os dedos na mesa, é relaxar, é descansar, é ser eu.

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