domingo, 26 de setembro de 2010

Calada e quieta

Ele se encostou na parede, e ela viu a raiva crescendo em seus olhos, uma raiva ameaçadora, que começaria ali e poderia nunca mais acabar.
Ela tentou sorrir, ele olhou cinicamente para ela, perguntou qual era a graça. Ela não respondeu, se manteve calada e quieta, seu sorriso sumiu.
Estavam tão perto um do outro, se ela erguesse a mão poderia toca-lo, segurar em sua mão e pedir para ele nunca mais larga-la. Mas por mais que quisesse não faria, os sentimentos estavam distantes e separados, a tensão era palpável.
Ela não falou nada, e ele muito menos.
Ela pegou sua bolsa que estava jogada no chão e saiu, ele pode ter até pensado em para-la, mas não o fez, deixou que ela fosse, e uma lágrima desceu até seus lábios, algo que não se repetiria jamais, ele prometeu a si mesmo.


Desculpe, ultimamente eu tenho andado bem avulsa aqui não é? É que às vezes blogger cansa, já faz mais de dois anos que posto aqui, e isso desanima. Mas estou firme e forte ainda!
Beijos :*

3 comentários:

  1. Nossa me emocionei, sério mesmo.
    Parece até que você contou algo que aconteceu comigo JSAASHIHHAU, muito parecido a história. E a sensação de 'que poderia ser mas não foi' é horrível D:

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  2. Não abandona não! Seus leitores gosam do que escreve! rs

    Beijos!

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Nunca sabemos de tudo.

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