sábado, 21 de agosto de 2010

Ausência...

Pode ser que eu me esconda. De você, ou do que quer que seja.
Estou inquieta, é como se nada pudesse fazer parte de mim, como se nada pudesse me tocar sem sentir dor.
O nada... Ele é tão previsível.
O nada, é simplesmente nada, admita, o nada pode ser aquilo que você faz todos os dias, ou pode ser o que você não faz, mas sempre acaba fazendo.
O nada pode ser a lua, ou o sol. Mesmo que eu ache que eles são mais do que isso.
O nada é simples e necessário para a vida humana.
O nada é tudo, o tudo é nada.
Eu não sou nada agora, por que o nada... o nada não existe. Ele é a ausência absoluta de qualquer coisa, ele é o meu medo das coisas inexplicáveis.
O nada é o que você quer sentir ao beijar seu namorado, ou o que seu namorado quer sentir ao te beijar, não está ali, mas vocês gostariam que estivesse.
O nada sou eu tentando ser alguma coisa, é a lógica na cabeça de uma mosca ou o amor de um certo alguém por mim.
O nada é isso, e ninguém é nada.

Quem é ninguém?


O nada é uma representação lingüística do que se pensa ser o nada. Só se conhecem representações dele, mas essas representações têm origem mental, pois não existe o nada. A definição de "nada" se dá somente por meio da negação de tudo o que existe, portanto o nada näo é definido ou conceituado positivamente (uma definição é se dizer o que a coisa é), mas apenas representado, fazendo-se a relação entre seu símbolo (a palavra "nada") e a idéia que se tem da não-existência de coisa alguma. O "nada" não existe, mas é concebido por operações de mente. (Fonte: Wikipedia)

Um comentário:

  1. "...o nada pode ser aquilo que você faz todos os dias, ou pode ser o que você não faz, mas sempre acaba fazendo..."

    Interessante!
    Gostei do texto, Alê! Muito boom!! :))
    Beijos!

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Nunca sabemos de tudo.

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