sábado, 7 de agosto de 2010

O jasmin do meu jardim...

"Será que no futuro haverá flores?"

Enquanto eu via a chuva cair, de modo delicado, como se não quisesse mostrar para ninguém quem era de verdade foi nessa música que pensei.
Um jasmin nada é sem um pouco de amor, seja dele por ele, da terra por ele, do oxigênio por ele ou da água por ele.
Não, esqueçam minhas palavras, a terra não ama, muito menos o oxigênio e a água. Ou será que amam?
Com certeza eu não sei.
Será que um jasmin sente dor por si mesmo? Quem sabe ele seja meio narcisista e ame muito o próprio ego.
Com certeza eu também não sei.
Ontem enquanto o vento partia ao meio alguns sonhos e outras ilusões, jurei que vi um vulto passar ao meu lado, mas minha imaginação é fértil, e pode não de passar tolice. Na verdade, quem sabe eu estava é dormindo.
Coitado do pequeno jasmin, tão cheiroso, tão doce e tão comum...
Mãos o arrancam, ele é cheirado, seu perfume envolve...
Coitado do pequeno jasmin, quem sabe ele sobreviva as tempestades, e assim, como outras flores, não deixará de existir no futuro.

2 comentários:

Nunca sabemos de tudo.

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