Hoje tomei um banho de chuva por vontade própria. Já estava um pouco molhada pelo tempo que esperei meu pai no centro, então pensei: "essa não é uma das minhas metas do 101 em 1001?" Sim, era, então lá vou eu...
E realmente, lá fui eu, coloquei um calção e girei entre pingos e respingos da minha tão adorada chuva. Eu amo chuva, está em mim, e em cada trovoada eu sentia um pouco mais do meu eu descendo ao solo, eu achava a mim mesma, entre cargas negativas e positivas, eu me encontrava, descobrindo a sensibilidade de minha pele, e fazendo o calor de novembro ir literalmente por água abaixo.
Eu ria sozinha, e nos reflexos das janela de minha casa eu ressucitei algo que tinha se perdido em algum canto empoeirado dentro de mim: a felicidade.
A leveza de ser eu mesma, de estar em mim, de rir sem precisar de algo mais concreto do que estar ali, de ter sangue correndo nas veias.
Eu só estava esperando a chuva vir...
Eu adoro dançar na chuva!
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