domingo, 14 de novembro de 2010

O gosto ardente do tédio

Hoje senti o gosto inoportuno do tédio. Mas foi um tédio incomum, não do tipo que se sente em domingos normais, nem em tardes sedentárias, mesmo que isso seja a realidade do momento.
O gosto foi ardente, mas foi um ardente estranho, do tipo que eu nunca havia provado, uma mistura de pimenta fraca, orégano com frango e morango azedo. Sinta os gostos... Imagine.
O que tem a ver com tédio todos esses gostos? Absolutamente nada.
Na verdade gosto de tentar sentir o que eu penso. Torna tudo mais real, e faz com que eu ocupe minha cabeça com algo.
Estranho eu ser assim, tão... desocupada Sei lá. Mas se eu não mostrar o que eu penso, quem é que vai comparar o tédio a pimenta fraca? Ninguém.
Por isso que eu escrevo, para libertar meus próprios pensamentos, e deixar eles voarem pelo tempo que acharem necessários. Até que um dia voltem para mim, mais completos, mais seguros e mil vezes mais interessantes.
O tédio que eu sinto, nada tem a ver com falta de escolhas ou de não ter o que fazer, o tédio é estimulado pela minha ansiedade, minha maldita e sempre presente ansiedade. Sim, eu tenho esse problema, mas, qual é o seu defeito? Prove que não tenha e eu me rendo a você.
Sem eles não existiriam as qualidades.


FRANGO, EU E A TRANCINHA

Um comentário:

  1. O tédio como uma pimenta fraca, tá ai uma comparação que eu não havia pensando em fazer! Muito doido isso de dar sabores aos pensamentos, e com doido quero dizer diferente e muito interessante\0/ Que venham mais sabores sempre^^

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Nunca sabemos de tudo.

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