Caia de raiva e se jogava de amor.
Marcas diziam que nada poderia mudar, e crianças agarravam com força sua saia imunda e rasgada.sexta-feira, 2 de abril de 2010
Ela não era pura...
A memória nunca lhe falhava, e um de mil nunca era o bastante, a mente ousada era desvalorizada, e o sonho era fraco demais para sobreviver.
Um dedo acima de si sabia para onde o vento soprava, e uma perna erguida nem sempre era o próximo passo.
A direção era incerta as decisões nada precisas. Ela chorava por motivos indecentes, e sorria pela malícia de um olhar.
Mantinha a boca fechada, com medo da dor e de algo que não fosse amor.
Via folhas descendo em direção ao chão, mulheres marchando e seus seios balançando.
Tinha medo da censura e de falar em chuva.
Era aquela sua vida, a vida de alguém nada pura, às vezes imunda às vezes banhada com a luz do luar...
A vida de uma mulher madura, ou quem sabe uma garota que gostava da beira do mar.
Ela não era pura, às vezes era imunda e outras se banhava com a luz do luar.
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