Ajoelhei-me no chão, me joguei nos braços de coisas indesejadas, coisas que me dão pavor e que eu não gosto de nomear. Senti medo, fervi de raiva, e algumas vezes o ódio me dominou.
Sozinha das cinzas eu me reergui, assim como uma fênix, assim como alguém que tem poder, me reergui, mas não era mais a mesma pessoa, não era aquela que via o mundo de um jeito calmo e sem detalhes. Eu conseguia ver os erros, erros idiotas como alguém se abaixando ao pegar uma colher, ou se erguendo depois de um tombo, um tropeço.
Eu não era mais a mesma, fui moldada de um jeito torto, fui moldada de um jeito errado. Conseguia ver as máscaras, conseguia sentir o temor da humanidade. Eu não era mais a mesma, não via mais o rosa como uma cor extraordinariamente forte, eu queria o vermelho em mim, queria que o mundo não visse quem eu era de verdade.
Eu havia gritado, pedido aos quatro ventos, e ninguém me ajudou, fiquei sem auxílio, fiquei sem ter com quem contar, era eu e eu em profundo poço que eu não gosto de lembrar...
Bom, sem explicação para este texto, sério, simplesmente não sei de onde surgiram as palavras. Elas foram saindo como um mini vulcão em erupção e estão ainda, todas juntas e reunidas como irmãos bem comportados.
Beijos, Alessandra.
E obrigada por estarem sempre aí!
Gostei do texto Ale, bastante intenso. Precisa revisar, mas ele está muito bom.
ResponderExcluirGrande Beijo
Ótimo texto! As vezes as palavras saem sem controle nao? :)
ResponderExcluirbjos
Seu texto me lembra meus sonhos. Aqueles sonhos confusos ...
ResponderExcluirÉ, as vezes nossa mente une tantas coisas ... passa por tantos caminhos...
Beijo
E é nessas horas que saem as melhores palavras!
ResponderExcluirsenti medo e angustia lendo seu conto. Li em voz alta ouvindo PearL JaM.
ResponderExcluirBeijooO'