Era uma menina, mas não era uma menina qualquer, ela não brincava, não pulava e não exalava felicidade. Havia tristeza na menina, uma tristeza diferente, que não se encontra em meninas.
A caverna passava seus dias parada, como cavernas fazem, se tivesse um olhar ele brilharia.
A menina caminhava devagar, diferente das meninas comuns, ela tinha um olhar... E ele era sombrio.
Certo dia a caverna viu uma sombra, ela se movia lentamente, mais devagar que uma tartaruga e mais rápida que uma lesma. A sombra se aproximava.
Certo dia a menina viu uma caverna, tão parada e tão imponente, então mais devagar que uma tartaruga e mais rápido que uma lesma resolveu se aproximar.
A caverna foi encontrada pela menina.
A menina encontrou a caverna.
A caverna sentiu cócegas, a menina havia encontrado a sua luz, onde nenhum urso e nenhum adulto jamais conseguiram chegar.
A menina viu uma luz, era linda... E parecia intocada.
A caverna continuou diferente, com sua luz incandescente.
A menina sentou e se escorou em uma pedra, onde nenhum adulto e nenhum urso poderiam encontrá-la. A pedra para ela era travesseiro, e a caverna o lugar mais confortável onde poderia estar.
Como eu disse essa menina não era uma menina qualquer...
E a caverna emanava luz, que chamava meninas de olhar sombrio.
Blog lindo *-* Adorei o texto :)
ResponderExcluirAdorei seus textos, adorei seu blog. Cantinho gostoso de se ler esse aqui. =)
ResponderExcluirVou voltar mais vezes, obrigada pela visita e pelo comentário, estou te seguinto, tá?
Beijooo!
Uma releitura de "O Mito da caverna"?? :)
ResponderExcluirGosteei!!
Beijinhos!
ADOREI *-*
ResponderExcluirdepois de muito, muuuuuuuuuuuuito tempo. Voltando a acompanhar sempre que possível. Precisaria de uma explicação sobre o texto, haahha.
ResponderExcluirBJook Aleee
ótima foto do post :) tô seguindo o blog! beijos
ResponderExcluirGostei muito do seu texto, poético e criativo. Vc usou metáforas divinamente.
ResponderExcluirescreve bem!
ResponderExcluironde ha luz ha! é inevitável!
mas se eu fosse a menina e visse uma luz no fim da caverna, correria pro outro lado