domingo, 20 de março de 2011

No que sua vida se baseou?

Oi, sou a Molly

Se imagine no fim de sua vida, quando todas as suas escolhas já tiverem sido feitas e dessas escolhas já tiver colhido os resultados, imagine que alguém te faz a seguinte pergunta: "No que sua vida se baseou?".
O que você vai querer dizer? Me responda sinceramente.

"- Minha vida se baseou na vontade de ganhar dinheiro."
E lá está você, pobre ou rico, isso dependendo do seu sucesso, com seus sonhos realizados ou não, e no final acaba tudo se tratando de dinheiro? Então é isso, você viveu para ter tudo que eu queria. Não é de maneira nem uma um conceito ruim, apoio quem quer viver assim, eu mesma estou quase dentro desse grupo.

Ok, mas você não é assim, e talvez eu também não, e assim você responde:

"- Minha vida se baseou na realização profissional sobre o que eu gostava de fazer".
Sim, eu quase sinto você deixando sua família de lado e trabalhando fins de semana, e no final a porra louca do seu chefe te deixando as moscas - sim, isso é uma concepção burra formada por filmes norte americanos - ok, quem sabe seu chefe era o máximo, quem sabe você virou o chefe, mas foi feliz? Até depois de sua morte seu celular vai continuar tocando pra fazer algum serviço inesperado, e olha, você amava o que fazia.

Mas você foi criado dessa maneira então quis ser irreverente na maneira de viver, e respondeu:

"- Minha vida foi baseada na paz e no amor".
Cala a boca, eu sei que você começou a fumar maconha com 14 anos por que seus pais não te deram atenção, e aos 18 seus neurônios já estavam moles e as únicas palavras que saiam da sua boca eram: "viva a liberdade de pensamento". Acorda amor, eu sei que você vai morrer logo, e quantos anos tem 40? 50? Cresceu se achando o filósofo, querido, você só se deu bem se não foi para drogas mais pesadas e/ou tinha algum dom musical. Sinto muito.

Mas nossa, me esqueci de você, é você mesma, mulher que nasceu na década de 40/50/60/70 e até 80 ou 90. E você disse:

"- Eu sei que fui uma mãe maravilhosa".
Sim, com certeza você foi, não tenho dúvidas. Submissa ao marido ou não, teve amor aí e vai morrer feliz. Incompleta? Se sabe não diz... E se diz, sinto muito, você não se encaixa aqui.

Fim.

Desculpe, estou derrotada pelas amenidades diárias da vida.

2 comentários:

  1. Tem horas que todas essas ideologias da vida cotidiana não fazem mesmo mais sentido. Gosto de acreditar que o que realmente importa é ser feliz, se sentir bem, mesmo que isso inclua um pouco de tudo o que você citou ou exclua muito de tudo isso. Depende de cada um. Estou num momento difícil em que abri mão da felicidade por um pouco de realização acadêmica. Mas já que ainda é tempo de voltar atrás, é o que pretendo fazer. Pois se não se é feliz, todo o resto se torna insignificante.
    Beijos! E parabéns pelo dia do blogueiro ^^

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  2. AMIIIGA SINCERAMENTE SEU TEXTO ESTA ÓTIMO, DE VERDADE, PUDE RIR COM AS SUA FILOSOFIA, E NÃO SE ABALE PELAS VERDADES DO COTIDIANO, TU SABES QUE ESTA INDO BEM, E A VERDADE SEMPRE PREDOMINA 'SUBENTENDIDO, beth

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Nunca sabemos de tudo.

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